A merenda que não estar nas escolas
Quando não há merenda nas escolas ou são oferecidos biscoitos com suco artificial, as tribunas se calam. Quando este comportamento passivo chega às ruas e algum cidadão reclama, indigna-se; há quem costuma dizer: — O que você tem com isso? A gente tem que arrumar um jeito de comer também! Indignar é o verbo ignorado pelos vendidos, pelos que comem. Dessa forma a prática da corrupção recebe apoio de parte da população eleitoral. E pasme! Ela é dita “culta”, “esclarecida” e alegram-se com as artimanhas políticas. Por isso a maioria dos vereadores e gestores não cumpre com os seus deveres. Estes tem a obrigação de fiscalizar, mas colocam o rabo no ventre, no egoísmo, na facilidade, na “naturalidade da corrupção” entregando-se ao regozijo da impiedade e aqueles a de fazer, mas omitem-se, violentando todo tipo de Lei. E o dinheiro da merenda, que deveria ser escolar, vai para as bebidas, as farras, os conchavos políticos, as construções e reformas de casas, descem pela garganta e terminam n