18 de out. de 2015

Viu o home? na 3ª Bienal do Livro de Itabaiana

O escritor Ronaldo Pereira de Lima esteve na 3ª edição da Bienal do Livro de Itabaiana no dia 17 de outubro de 2015 para lançar seu título recente Viu o home?.
O autor fala do livro Viu o home?
Ronaldo e a escritora Maria do Carmo X. Costa

Leitora expõe a 2ª ed. de A menina das queimadas.
Ronaldo e o editor Gustavo Felicíssimo da Editora Mondrongo.

O autor acompanhado de sua bela esposa
Escritora e contadora de histórias Telma Costa

Autografando


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22 de set. de 2015

Em breve nova tiragem do livro Viu o home?

Este livro, escrito por Ronaldo Pereira, ocupa-se da pequena corrupção, especificamente aquela que está entrelaçada ao contexto eleitoral, seja em campanhas ou em mandatos, tendo na expressão “viu o home?” a sua maior força.

Ele trata com clareza da política prática dos municípios em contextos que se completam nas mais variadas situações. O autor define essa prática de comércio eleitoral de base, caracterizado pela troca do voto por bens tangíveis (espécie de escambo), intangíveis (favores) e pela compra de voto (quando o eleitor prefere em espécie).

A proposta do livro não é somente expor as mazelas eleitorais dos municípios, mas através delas propor reflexões, fazer os leitores entenderem que é necessário mudar. Que a mudança tem que vir da base e a base são os municípios, matrizes de todos os candidatos. 

E o que é que precisa mudar? As pessoas. Estas precisam mudar a forma de escolher. Enquanto isso não acontece, não haverá mudanças significantes em nossa República.
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17 de set. de 2015

O escritor independente e o sucesso

Neste vídeo, Henry Bugalho fala da importância de se conhecer o mercado editorial, sua frustração em ver seus originais rejeitados por grandes editoras. Baseado em sua experiência, ele recomenda que a gente deve aprender mais e mais sobre o funcionamento das editoras e não desistir. 


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A crítica literária no Brasil hoje

O conferencista Paulo Franchetti expõe de forma sucinta a importância da crítica e dos críticos, o destino da Literatura e a pouco visibilidade que tão dando pra ela. Assista e confira.
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11 de set. de 2015

A bola



A bola rola fora do coração.
A bola boia no espaço. É levada pelo vento e se enrola.
Eu olho quando elas sobem vestidas de claridade. As bolhas. E se transfiguram em moscas volantes.
Bola. Bolha. Mosca. Acima da minha venta.

E fui outro. E fiquei cheio. E fui saco, mas não dos outros. 
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8 de set. de 2015

Violência doméstica

 
A violência doméstica é o que mais faz as crianças procurarem a rua. Tive muitos amigos que viveram essa situação. Elas apanham e querem ficar longe de casa. Começaram a alternar a escola com a rua. Depois abandonam a escola e ficam só na rua. São pressas fáceis, ainda mais porque a ausência da figura paterna é muito grande.

JÚNIOR, Otávio. O livreiro do Alemão. São Paulo: Guia dos Curiosos Comunicações, 2011. p. 31.
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20 de ago. de 2015

Existe literatura feminina?


Ana Martins Marques concedeu entrevista ao Suplemento Pernambuco. Em uma das indagações, ela opina sobre a literatura feminina. Confira!

Vou te encaminhar uma pergunta que me fizeram em uma recente mesa com outros escritores (todos homens): existe literatura feminina? E mais: existe literatura feminista? E além: a militância em uma causa é essencial à literatura?

Pessoalmente sempre me incomodou que a recepção da literatura escrita por mulheres ficasse frequentemente atrelada à questão do “feminino”, que essa fosse quase sempre a questão de início, o que nunca acontece em relação à literatura escrita por homens. Nunca vi nenhum homem ter que responder se, afinal, existe ou não existe “literatura masculina”. O fato de um escritor ser homem não é considerado uma idiossincrasia, uma singularidade, e a literatura escrita por homens nunca ou quase nunca é lida como “literatura masculina” (ela é lida como “universal”, embora “masculino” e “masculinidade” sejam posições tão construídas quanto “feminino” e “feminilidade” e embora obviamente seja possível detectar marcas de uma “experiência masculina” em textos escritos por homens). Para mim a escrita literária é um lugar de deslocamento, de invenção, de alteridade; me interessa pensar a literatura como esse lugar instável em que as identidades são colocadas em xeque, ou são expostas em toda a sua força de metamorfose – um lugar em que a identidade não se “expressa”, mas se “inventa”, se “joga” –, e sobretudo acredito que o poder e a radicalidade da literatura dependem de que ela não seja redutível a um discurso, seja sociológico, seja filosófico ou moral; de que ela não seja lida como mero veículo ou suporte de um discurso prévio, por mais bem-intencionado que ele seja. Isso obviamente não me impede de notar o quanto o sistema literário, apesar da ampliação expressiva da presença das mulheres, ainda se mantém em muitos aspectos predominantemente masculino. Publicar é fazer uma intervenção no espaço público, é tornar público, e o espaço público foi por muito tempo reservado aos homens e ainda é em grande parte masculino, embora isso esteja felizmente mudando. Então eu tenho em relação a essa questão uma posição um pouco ambivalente (e talvez propositalmente e necessariamente ambivalente): me interessa afastar certos rótulos rápidos e a postulação de posições identitárias rígidas ou de uma “essencialidade” feminina que se manifestaria nos textos escritos por mulheres, e ao mesmo tempo assumir uma atenção crítica em relação às questões de gênero no espaço literário, que inclui não somente os textos propriamente ditos, mas as instâncias de legitimação, as editoras, o jornalismo cultural, as escolas, a universidade, a historiografia e a crítica literárias, os festivais, as premiações.


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