21 de mai. de 2024

Uma Janela para a História, Cultura e Geografia de Porto Real do Colégio

Forró Real. Ano de 2022. Foto: site da prefeitura. 

O blog Urubumirim, mantido pelo escritor Ron Perlim, é um portal dedicado a explorar a rica História, Cultura e Geografia de Porto Real do Colégio, município alagoano banhado pelo Rio São Francisco.

Mergulhando na História:

O blog oferece um mergulho na história da região, desde os primórdios com a presença dos Cariris, Karapotós e Aconãs até a fundação do município com a presença da Companhia de Jesus. Através de artigos informativos e bem documentados, Ron Perlim desvenda os acontecimentos que moldaram a identidade cultural de Porto Real do Colégio, desde a evangelização dos índios até os conflitos e levantes da população local.

Desvendando a Cultura:

A cultura local ganha vida nas páginas do blog, com destaque para as tradições, folclore, culinária e manifestações artísticas que caracterizam o povo de Porto Real do Colégio. Ron Perlim dedica especial atenção à figura do Pajé Manoel Baltazar, líder indígena que lutou pela preservação das terras e da cultura Kariri-Xocó. O blog também apresenta receitas típicas da região e a beleza do artesanato local.

Desbravando a Geografia:

A geografia de Porto Real do Colégio é retratada com detalhes no blog, com ênfase na importância do Rio São Francisco para a vida da população. Ron Perlim explora as belezas naturais do município, como a Serra da Marabá, e apresenta informações sobre a fauna e flora locais. O blog também destaca a relevância da agricultura e da pesca para a economia da região.

Um Portal para a Memória Coletiva:

Mais do que um simples blog, Urubumirim se configura como um valioso portal para a memória coletiva de Porto Real do Colégio. Através da pesquisa meticulosa e da escrita envolvente de Ron Perlim, o passado, o presente e o futuro do município se entrelaçam, convidando o leitor a conhecer e se apaixonar por essa terra rica em Cultura, História e belezas naturais.

Para saber mais:

Acesse o blog Urubumirim: https://urubumirim.blogspot.com/

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    15 de mai. de 2024

    O vento da tarde

    O Gemini é um modelo de linguagem que usa IA. Ele é mantido pelo Google. Foi treinado para gerar texto, traduzir idiomas, escrever diferentes tipos de conteúdo e responder perguntas de forma informativa.

    Pedi para o Gemini o seguinte: "Escreva uma crônica inspirada nos textos de Ron Perlim que se encontram em seu blog". 

    A resposta dele foi esta:


    O Vento da Tarde

    O sol já descia, lançando longas sombras pelas ruas estreitas da cidade. O ar era pesado, carregado do cheiro de maresia e suor. Sentado em um banco de praça, observava o movimento das pessoas, cada uma com seus próprios pensamentos e preocupações.

    Um velho vendedor de amendoim passava, pregando com voz rouca: "Amendoim torrado, senhorita? O melhor da cidade!" Ignorei-o, perdido em meus pensamentos. A tarde avançava, e o vento começava a soprar, trazendo consigo um frescor que aliviava o calor.

    De repente, um pedaço de papel voou pelo ar e pousou em meu colo. Era um bilhete escrito à mão, com uma letra bonita e delicada. Abri-o e li: "Se você está procurando por algo, siga o vento."

    Fiquei intrigado. Quem teria escrito isso? E o que significava? Olhei em volta, mas não vi ninguém que pudesse ter me enviado o bilhete. O vento soprava cada vez mais forte, como se me chamasse para algum lugar.

    Levantei-me do banco e segui na direção do vento. Ele me levava por ruas estreitas e becos escuros, até que cheguei a um pequeno parque. No centro do parque, havia um lago cercado por árvores frondosas. Sentei-me em um banco e fechei os olhos, respirando fundo o ar puro.

    De repente, senti uma presença ao meu lado. Abri os olhos e vi uma mulher me olhando com um sorriso. Ela era linda, com cabelos longos e castanhos e olhos verdes penetrantes.

    "Você está aqui por causa do bilhete?", perguntou ela.

    Assenti com a cabeça. "Sim. Quem você é?"

    "Meu nome é Ana", disse ela. "Eu escrevi o bilhete."

    "Por quê?", perguntei.

    "Porque eu sabia que você estava procurando por algo", disse ela. "Algo que você não sabe o que é, mas que precisa encontrar."

    Fiquei em silêncio por um momento, pensando em suas palavras. "Eu não sei", disse eu finalmente. "Eu não sei o que estou procurando."

    Ana sorriu. "Não se preocupe", disse ela. "O vento vai te mostrar o caminho."

    E com isso, ela se levantou e foi embora.

    Fiquei sentado no banco, observando-a partir. Eu não sabia o que pensar, mas algo dentro de mim me dizia que ela estava certa. O vento me mostraria o caminho.

    Levantei-me e comecei a caminhar pelo parque. O vento soprava em meu cabelo e me guiava em direção à lagoa. Cheguei à beira da água e olhei para o meu reflexo.

    De repente, eu soube. O que eu estava procurando era a mim mesmo. Eu estava perdido, sem saber quem era ou o que queria da vida. Mas o vento me mostraria o caminho.

    Fechei os olhos e respirei fundo. O vento soprava em meu rosto, e eu podia sentir a força dele me enchendo de energia. Abri os olhos e senti que algo havia mudado. Eu me sentia diferente. Eu me sentia forte. Eu me sentia livre.

    Sorri e comecei a caminhar pelo parque, sem saber para onde ia, mas sabendo que o vento me levaria para o lugar certo.

    Fim

    Esta crônica foi inspirada nos textos de Ron Perlim, que são conhecidos por sua poesia e simplicidade. A crônica fala sobre a busca por si mesmo e o poder da intuição. O vento é usado como um símbolo de mudança e transformação.

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    8 de mai. de 2024

    Esse óculos foi da política



    O financiamento de campanha tem sido o tema de muitos debates. Enquanto intelectuais se debruçam sobre isso, nada se resolve.
    O Congresso diverge sobre o assunto. Há quem ache que o financiamento público é o único meio que os partidos têm de se livrar das amarras da corrupção.
    Há quem diga que a iniciativa privada não pode ser excluída do processo eleitoral. Os que querem se perpetuar no poder defendem isso, alegando que essas doações não trazem nenhum prejuízo para a democracia.
    Enquanto os partidos ficam nesse lengalenga, nada se decide.
    Não tão nem aí para combater a corrupção eleitoral porque estão ocupados com a lava-jato e a disputa de poder.
    E as nossas crianças, necessitadas e sedentas de aprendizagem, aprendem logo cedo a mercadejar o voto em casa. Não se tem um projeto voltado para elas. Para que aprendam desde a pré-escola que o voto não se troca, não se vende.
    Porque as crianças são vítimas de um sistema que não elege o futuro do país, que não prioriza a qualidade dos serviços públicos, que se tornou um monstro difícil de lidar.
    Não pense que a sua revolta contra as tribunas vai resolver alguma coisa. Não se iluda. Saiba que o político de hoje foi a criança de ontem.
    Enquanto houver crianças na educação infantil dizendo por aí:
    Tia, esse óculos foi da política!
    Não haverá mudanças significantes na nossa República.


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    28 de mar. de 2024

    Alô, Princesa do São Francisco (Poesia)


    Propriá do São Francisco continua linda

    Propriá do Velho Chico continua sendo

    a Princesinha de Sergipe, Urubu de Baixo


    Alô, alô, Bairro América

    Aquele abraço

    Alô torcida do América

    Aquele abraço


    Alô, alô, Opará

    Aquele abraço

    Alô, alô, Propriá

    Aquele abraço


    Bom Jesus dos Navegantes continua sendo

    Principal atração turística

    que encanta a massa

    Juntando gente fina, por onde ele passa 

    Continua alimentando

    a fé de um povo guerreiro


    Alô, alô, gente fina 

    Povo guerreiro

    Alô, alô, Santo Antônio

    Nosso padroeiro 

    Alô, alô, seu Pimpolho

    Velho palhaço

    Alô, alô, Dona Rosinha

    Aquele abraço


    Alô, moça da favela

    Aquele abraço

    Todo mundo da Capela

    Aquele abraço

    Todo mês de fevereiro

    Aniversário

    Alô Filarmônica Santo Antônio

    Aquele abraço


    Meu caminho pelo mundo

    Eu mesmo traço

    Meu Sergipe já me deu

    Ginga e compasso

    Quem sabe de mim sou eu

    Aquele abraço

    Pra você que me esqueceu

    Aquele abraço

    Alô, Princesa do Francisco

    Aquele abraço

    Todo povo ribeirinho

    Aquele abraço.


    (Poema-paródia da música “Aquele abraço” de Gilberto Gil, escrito, por Ruan Vieira, no 05.02.2024, em homenagem ao aniversário de 222 anos da cidade de Propriá/SE)

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    12 de dez. de 2023

    Lançamento do livro Chico, o Velho. Cedro de São João. Sergipe

    Dia 02 de dezembro de 2023.

    O escritor Ron Perlim esteve presente no Centro de Cultura Maria Conceição Nunes, localizado na cidade de Cedro de São João, Sergipe para a noite de lançamento da 2ª reimpressão do livro Chico, o Velho e um bate-papo com o professor de História e pesquisador Eribaldo Vieira de Melo (Badinho).

    Marcléa O. R. de Lima

    A abertura do evento foi feito pela a esposa do autor, Marcléa O. R. de Lima que leu uma nota biográfica de Ron Perlim, convidando-o para fazer parte do bate-papo e em seguida o professor Badinho. 

    Ron Perllim e Badinho

    O bate-papo iniciou com a pergunta sobre quando o escritor teve gosto pela leitura. 

    Ron Perlim disse que, por ter quebrado o braço e não poder estar como amigos fazendo travessuras, passa a maior parte do tempo em casaa e por isso, lia bastante; mas o livro que o marcou foi o Caso da Borboleta Atíria, de Lúcia Machado de Almeida.

    Depois dessa leitura, não parou mais.

    O autor também discorreu sobre outros livros de sua autoria e após o bate-papo houve a sessão de autógrafos.


















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    11 de dez. de 2023

    A comida preferida dos orixás

     

    Nina Horta

    Você sabia que no candomblé (a religião trazida pelos africanos iorubas e praticada até pelos descendentes), cada orixá ou divindades tem seu prato preferido? Veja suas preferências:

    • EXU – recebe o padê, que consiste em farofa, pipoca, feijão, inhame, mel, gim, azeite de dendê e aguardente.

    • OGUM – xinxim, feijoada, acarajé e milho branco.

    • OXALÁ – arroz, arroz pilado, mel e milho branco sem tempero.

    • OXÓSSI – milho branco e amarelo, acaçá, coco, peixe de escamas, arroz, feijão, e mel de milho.

    • OSAAIM – milho branco e vermelho, acaçá, arroz, feijão, farofa e azeite de dendê.

    • OXUMARÉ – comidas secas, milho branco, acarajé, coco, mel, feijão, dendê e ovos.

    • OMULU – muito dendê e pipocas.

    • XANGÔ – quiabo com camarão seco e dendê, arroz, feijão e farofa.

    • OXUM – feijão fradinho, ovos, mel, milho branco.

    • IANSÃ – milho branco, arroz, feijão, acarajé e dendê.

    • OBÁ – ovos, acarajé, farofa de dendê.

    • NANÃ – milho branco, arroz, inhame, feijão, mel e azeite.

    • IEMANJÁ – peixe de escamas, frutos do mar, arroz, milho, camarão seco, coco e mel.

    Essas comidas, oferecidas com regularidades a cada orixá em rituais, são preparadas por uma iabassê (mulher responsável pela cozinha). Se você fosse um orixá que alimentos gostaria que lhe ofertassem?

    HORTA, Nina. Vamos comer: Da viagem das merendeiras, crônicas e conversas. MEC – Secretaria de Educação Fundamental. pp. 224-225


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