1 de out. de 2013

Por que conhecer mitos brasileiros

Agora você está entrando no mundo dos mitos. Mas o que são mitos?

São figuras criadas pela imaginação de um povo, que não existem na realidade.

Os mitos são encantados, eles têm poderes mágicos que as pessoas comuns não têm. Com sua magia, podem fazer o bem, fazer o mal ou simplesmente assustar as pessoas para se divertir à custa delas. A maioria dos mitos usa seus poderes para castigar o que é considerado do mal e recompensar o que é considerado do bem.

Um mito pode assumir forma de gente, animal, objeto e até planta, montanha ou rio. Alguns podem mudar de forma dependendo da ocasião, outros podem ter forma mista, por exemplo metade gente, metade animal.

As histórias que são contadas a respeito dessas figuras chamam-se lendas. O conjunto dos mitos e das lendas de um povo chama-se mitologia.

Em sua mitologia, os povos falam de seus sentimentos e de seus costumes. Falam do que acham certo ou errado, do que deve ser castigado ou recompensado. Histórias mágicas de vingança, castigo ou recompensa se misturam a acontecimentos reais, como por exemplo grandes secas, guerras ou enchentes.

A mitologia brasileira é formada principalmente por elementos indígenas, africanos e portugueses. Saci, lobisomem, caipora, curupira, mula-sem-cabeça são mitos brasileiros. Sua aparência e as lendas sobre eles variam de uma região para outra e de uma época para outra, pois vão se modificando à medida que são contadas de boca em boca.

Noa mitos brasileiros estão nossas tradições, nossa história, os sentimentos que fazem parte da nossa formação. Conhecendo nossos mitos, você poderá contá-los para seus amigos e, mais tarde, para seus filhos. Conhecer e transmitir nossos mitos para os outros é o único jeito de não deixar que eles morram.

STAHEL, Mônica. Um saci em meu quintal: mitos brasileiros. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
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26 de set. de 2013

Por que ler novelas


(…). O que é uma novela? Novela narra um episódio fictício, isto é, imaginado, escrito em prosa e não em versos.

A novela é diferente do conto e do romance. Ela pode ser curta ou longa, mas sempre conta uma só história e todos os acontecimentos que vão se desenrolando em torno dela. Em geral é movimentada e se prende mais à ação das personagens. O conto é uma narrativa mais curta e enxuta, que mostra mais os sentimentos e as emoções íntimas das personagens e várias histórias que se entrelaçam.

Novela em livro tem a ver com novela em televisão? Tem sim, principalmente na maneira de o autor armar e conduzir a história e de criar as personagens. Além disso, nos dois tipos de novela a divisão em capítulo também é feita de maneira muito semelhante. Você já notou que, na televisão, cada capítulo de uma novela acaba no clímax, quer dizer, no ponto que mais despertou a sua curiosidade, deixando você ansioso para saber como continua a história?

(…)

Ler uma boa novela é uma maneira gostosa de viajar e se divertir, sem sair do lugar. É uma aventura do espírito, um jeito de descobrir e conhecer ricos mundos imaginários, que podem ser alegres, tristes, engraçados ou ameaçadores, mas, quando a novela é bem escrita, sempre muito atraentes.

JOSÉ,Elias. O fantasma no porão. Ilustração Evandro Luiz. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (Coleção literatura em minha casa: v. 3).  
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25 de set. de 2013

O vai, o vem

A brisa é suave. As pessoas não vão e não vem sem as preocupações das metrópoles.

Os pardais pipilam misturados aos roncos de alguns motores.

Vão, vem e não se sabe a importância de cada um, o sentido por aqui, a permanência passageira.

A brisa toca. Os pardais pipilam. As pessoas riem no vai, no vem de cada um.
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8 de set. de 2013

Poesia Todo Dia

Olá, !
 
 
Tudo bem?


Estamos na fase final de editoração do nosso livro Poesia Todo Dia!
Para você ter uma ideia de como está ficando, dá uma olhada na capa que escolhemos e adoramos.

Durante este último mês, além de todo o trabalho de seleção, design e editoração gráfica, tivemos o cuidado de nos certificar com relação ao regulamento, principalmente em termos de direitos autorais, onde encontramos algumas poesias que já foram desqualificadas, com a devida exclusão destas poesias do nosso livro.

Sua poesia está na edição final e estamos felizes com isto!
Para fecharmos esta etapa, informamos abaixo os dados que serão publicados em nosso livro, com relação à(s) sua(s) poesia(s).
 
Autor: Ronperlim
Título: Um após outro

Caso tenha algum dúvida ou informação com relação a esta etapa de editoração e validação das poesias para o livro, por favor, entre em contato até o dia 8 de setembro. Depois desta data, consideraremos como finalizado e pronto para o grande lançamento. Para nós, esta etapa é muito importante, pois trata-se de um livro colaborativo. 
 
Para recordar, cada autor ganhará um exemplar personalizado do livro e poderá acompanhar também a entrega das doações para a APAE DE SÃO PAULO, em um evento que acontecerá no dia 4 de outubro de 2013.

Breve enviaremos maiores informações sobre o lançamento e a entrega do seu exemplar personalizado.

Estamos muito felizes com os resultados iniciais, com a sua participação e com a repercussão do projeto Poesia Todo Dia. Muito obrigada por participar!
 
Abraço,

Thalita Barroso
AlphaGraphics Master Marketing, Aplicação e Inovação
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29 de ago. de 2013

Sobre letras e números


Quando observo as letras pulando e os números brincado de cirandinha nas páginas alvas do céu, sei que defini a minha crença. Ora, os números e as letras tem ocultas em si a liberdade que não é para os que são levados por qualquer ideia.

03.06.99
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6 de ago. de 2013

Plagiarius

O próprio título nos revela a sua origem gentílica. Então, nada melhor que recorrer   a História e a etimologia dessa palavra na antiga Roma. De acordo com O caderno de políticas culturais, do Ministério da Cultura, o plagiador surgiu neste contexto: 

“Plagiário vem do latim plagiarius. Era quem, na Antiga Roma, roubava escravos ou vendia como escravos indivíduos livres. O vocábulo tem sua origem na Lex Fabia ex plagiariis. A expressão foi trazida para o campo literário através de uma metáfora criada pelo poeta Marcial, que, no século I, comparou o roubo de versos de suas poesias pelo rival Fidentino a uma criança que tivesse caído nas mãos de um seqüestrador.173 Daí a explicação do desvio sofrido pelo vocábulo plagium na evolução etimológica. A expressão passou a significar, figurativamente, essa  apropriação fraudulenta. Plagiário, nos dias atuais, designa o salteador de uma criação intelectual”.

A citação é clara quando se refere ao surgimento do salteador de obra intelectual. Essa prática, além de ser criminosa; deve ser repudiada. Caso recente aconteceu com o escritor Moacir Scliar. A obra dele (Max e os felinos) foi plagiada pelo canadense Yann Martel que pulicou As aventuras de Pi. Além de praticar crimes contra o brasileiro, desdenhou deste. Assista ao vídeo e veja o que Scliar opina sobre esse episódio, triste e lamentável.
A prática plagiarium não está limitada a obras literárias. Ela se efetuou com intensidade na Internet, especificamente na blogosfera. Ao remar por vários blogs, percebo o Ctrl+C e Ctrl+V de forma clara sem o menor pudor. Como se isso não constituísse uma violação das Leis, da moral e da criação intelectual de quem os produziu. Para saber mais, acesse: blogosfera legalizada.
O que tem preocupado professores e especialistas é o fato de os alunos das principais faculdades e universidades brasileiras praticarem o que eles chamam de plágio acadêmico; classificado em integral, parcial e conceitual. Segundo Nery et. all, plágio acadêmico “(…) se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor – que as formulou e as publicou -, sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa”.
Os exemplos citados servem para que o leitor possa situar-se no tempo e no espaço. Para que se compreenda que a prática do plágio é desprezível e deve ser evitada. O assunto é abrangente e há farto material que trata dele. Pesquise, inteire-se e crie seus próprios textos.

Referências
Brasil. Ministério da Cultura. Direito autoral. – Brasília : Ministério da Cultura, 2006. 436 p. – (Coleção cadernos de políticas culturais ; v. 1)
NERY, Guilherme et All. Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio. Niterói – RJ. Universidade Federal Fluminense, 2008-2010.
BRASIL. Lei de Direito Autoral (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998). Brasília, 1998.



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9 de jul. de 2013

O blog Entre Páginas de Livro resenha o livro A menina das queimadas

Hoje eu não irei fazer uma resenha do livro que li, e sim uma análise expondo a minha opinião e explicando a história. Isso porque a obra é pequena e com uma narrativa bem simples, de modo que se eu aprofundar acabo falando tudo e soltando spoilers. Então vamos com calma para você conhecer um pouco o que há por trás das páginas do livro A Menina das Queimadas do autor Ronaldo Pereira de Lima.
A Menina das Queimadas é uma criança que vivencia as dificuldades enfrentadas pela população brasileira entre as décadas de 30 e 40. Tudo é narrado através da protagonista, Zélia de Oliveira Rocha, e os fatos são verídicos. Em apenas 52 páginas, conhecemos muito sobre a infância e adolescência da Zélia.
Logo nas primeiras páginas, somos apresentados a dificuldade da protagonista em estudar. Naquela época, os alunos eram mais aplicados e respeitavam muito a professora que em muitas vezes os colocavam de castigo. Zélia teve que conciliar os estudos em cuidar dos irmãos e ajudar no sustento da família. Por isso, muitas vezes ela vendia doces, chamados queimadas e faltava as aulas para cuidar dos irmãos, que eram muitos.
Nas décadas de 30 e 40 não havia uma boa energia elétrica, muito menos uma medicina avançada no Brasil, a saúde era precária e por conta disso muitas pessoas morriam por falta de médicos. O namoro era algo mais sério, um beijo no rosto já é capaz para que uma menina ganhe má fama. As famílias eram mais numerosas e todos trabalhavam desde cedo para ter o seu sustento. Tinham também as rezadeiras e os costumes populares. Tudo isso e outras questões são abordadas e vivenciadas pela menina das queimadas.
A narrativa lembra muito livros de contos e muitas vezes fiquei imaginando a minha vó narrando todas aquelas histórias. A linguagem é muito simples e até mesmo informal, mesmo porque a educação naquela época era precária e o autor transmite muito bem isso, assim como os costumes e valores. Se formos parar para refletir: muitas coisas mudaram, para o bem e para o mal.

A diagramação do livro é simples, porém completa; contendo sumário, páginas amarelas, nome do livro e do autor no canto das páginas juntamente com a numeração. A revisão ficou boa, o único problema é o espaçamento entre algumas palavras. Além disso, encontramos no final do livro um glossário para auxiliar a leitura.
Gostei muito do livro, devorei ele em poucos minutos e reli duas vezes fazendo diversas anotações que eu achei interessante. A maneira que o autor escreve é viciante e instigante, um verdadeiro diferencial para histórias do gênero. Também aprendi algumas informações que acabam perdidas na história, sendo resgatadas por pessoas que já vivenciaram essa experiência. Vale a pena conhecer a história de Zélia, que batalhou por seus ideais mesmo diante das dificuldades. Fica a dica, dê uma chance a um livro diferente que vai acrescentar pelo menos um pouco em seus conhecimentos.

FORTUNADO, Caíque. A Menina das queimadas. http://www.entrepaginasdelivros.com/2013/06/resenha-menina-das-queimadas.html. Acesso em 30/06/2013.
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