12 de set. de 2012

Sobre os mais fortes



A lagartixa branca corre, corre. Corre na parede branca a lagartixa atrás da borboleta. A borboleta voa, voa e pousa perto da lagartixa.
Leia Mais ►

4 de set. de 2012

Noite de lançamento do livro Laura


O site Identidade Alagoana escreveu o artigo Lançamento do livro Laura muito bem escrito por Diego Vasconcelos. Clik no link e conheça mais detalhes da noite de lançamento desse livro infanto-juvenil que caiu no gosto do colegiense e de leitores de outros estados.


Leia Mais ►

24 de ago. de 2012

Algumas palavras

Lendo
O primeiro capítulo apresenta Laura, uma amável e simples senhora que contempla as coisas a sua volta, interagindo com elas. Gosta de contemplar o jardim, os bichinhos que nele há, os animais e adora Fernando; seu sobrinho. Cuida-se, pensa e aceita a sua condição de idosa. Quando passeia pela praça, recebe carinho e afeição de vizinhos e conhecidos;

A partir do segundo capítulo até o nono, Laura se revela uma exímia contadora de histórias. Por meio de flash-back, incorpora-se a criança, a adolescente e mulher da época. Em suas histórias, os contos folclóricos são contextualizados no ambiente social e familiar. Narra, com clareza, os contos sobre lobisomem, caipora, mula-sem-cabeça e outras muito bem entrelaçadas, prendendo a atenção de Fernando; despertando nele a curiosidade, o gosto pela leitura.

No capítulo dez o livro se encerra com a morte de Laura e recomeça com a sua aparição angelical para Fernando, expondo que os contos folclóricos não desaparecem, apenas são reinterpretados por diferentes pessoas e épocas.

A obra sugere que, o hábito da leitura deve se iniciar cedo com a motivação dos familiares para que as nossas crianças não tenham nos eletrônicos a única forma de entretenimento; sem falar que o hábito da leitura contribui para o crescimento pessoal e profissional.
“A literatura nos abre mundos. Lendo é possível estabelecer uma profunda relação de intimidade entre o leitor, o escritor e os seus personagens. Ao abrir um livro, uma nova história começa sob a perspectiva de quem o lê. A leitura literária possibilita o exercício da liberdade, abre espaço para a fantasia e o poder de criar. É capaz de abrir um diálogo entre o vivido e o sonhado, de acolher as inquietudes e incluir as diferenças (...)”.
Maria Carolina Trevisan




Leia Mais ►

15 de ago. de 2012

Sobre a amizade

Se um amigo (a) brigar com você por causa de preferência política, na verdade ele (a) nunca foi seu amigo (a).
Leia Mais ►

1 de ago. de 2012

Identidade Alagoana


O site Identidade Alagoana publicou a crônica O poder que ele de minha autoria. Ele surgiu em janeiro de 2007 e tem como objetivo divulgar bens culturais do Estado de Alagoas na literatura, celebrações, lugares, músicas e outros. Para os seus idealizadores o que importa é a comunicação social.

O site é composto de quatro integrantes: Diego Marcel, estudante de Engenharia Ambiental pela Unifal (Faculdade Figueiredo Costa). É o coordenador artística do site.; Idson Pita é formado em Turismo pelo CEFET/AL ( atual IFAL). É o coordenado Comercial; João Paulo Torres, estudante de Webdesigner, pela Faculdade de Alagoas - FAL Estácio é responsável pelo layout e Nereu Ventura, servidor público da Eletrobrás, cursou Administração de Empresas por três anos na Ufal.

A missão da Identidade Alagoana é esta: “Apoiar e promover ações que facilitem o acesso ao conhecimento da cultura alagoana como um todo”.
Acesse este espaço interessante e conheça Alagoas de outra maneira.
Leia Mais ►

26 de jul. de 2012

1º Encontro de Escritores Alagoanos

SAM_1366
A ideia do primeiro encontro de escritores alagoanos vinha sendo discutida há algum tempo, mas as dificuldades impediam a sua realização; até que Sérgio Morais, Secretário de Cultura do município de Pilar, junto aos Poderes Legislativo, Executivo e Academia Pilarense de Letras deu suporte para que o encontro acontecesse.

O portal Escritores Alagoanos, mantido por Cida Lima e Tiago, divulgou e inscreveram os escritores que pretendiam participar. Se reuniram no auditório do Poder Legislativo o cordelista Jorge Carvalho, Ronperlim, Cida Lima, Emanuel Galvão, Cleide Vanderley, Edson Carvalho (representado pela esposa), José Inaldo, Sérgio Morais, Luciano Barbosa e quatro representantes de academias: dois da Academia Pilarense de Letras: Ivo Vicentena e José Benjamim; Edson Marques Brandão representando a Academia Palmeirense de Letras e a Tenda Livraria e  Ernande Bezerra da Academia Miguelense de Letras e Artes.

Em um bate papo descontríado, eles discutiram
  • Mercado editorial;
  • Prestadoras de serviços (gráficas);
  • As dificuldades dos jovens escritores ingressarem no mercado;
  • Autopublicação e picaretagem de algumas prestadoras de serviços e outros temas.
Das experiências e frustrações partilhadas, eles decidiram se encontrar outras vezes para que as ideias, propostas amadureçam para que os autores ou aspirantes a autor que integram o portal Escritores Alagoanos possam se fortalecer e criar uma instituição coesa que os representem, não somente em Alagoas, mas em todo Brasil.
É um projeto nascituro que tem tudo para dar certo.Isso vai depender de cada um.
Leia Mais ►

20 de jul. de 2012

A alma e as ruas

Ontem o meu coração estava nas minhas tripas e uma sensação ruim me acompanhou. As luzes dos postes não me traziam nenhuma novidade. Em mim, várias faces que não me definia. Vi-me perdido nas ruas e o tédio me afagava. Estava só, num estado de graça e angústia. 

No bar, o copo de cerveja na minha frente, gelado, suando, não me desmanchava. O queixo tremeu, a pele tornou-se diferente. As vozes iam, viam e não me interessavam.
Levantei-me e sem rumo e sem leme fui andando no meio das intempéries, levado pelas havaianas. Senti uma vontade de nascer de novo. Perguntava aos céus o que eu estava fazendo ali. Como resposta nenhuma veio, senti-me solto, jogado no mundo como se estivesse pagando uma pena.

Dentro de mim vozes entravam de formas diferentes, formavam fatos e atos. Para quem ou para o quê, não sabia. Sei que aquele dia não me foi diferente, pois sentia a sequência de anteriores que se repetiam com dramas e sustos repentinos. Ia, ia sem perder a direção. 

As ruas nem largas, nem estreitas me espreitavam sem vaivém, sozinhas no meio do caos. Uma sombra deslocada da minha carne rugiu forte e as meninas massificadas passaram alegres, sorridentes.   
Leia Mais ►