27 de mai. de 2012

Coisas da Vida

Fernanda Rodrigues sempre gostou de escrever, embora tenha começado a levar o ofício a sério em 2006, quando começou a escrever poesias e publicá-las em seu primeiro blog: o Escritos Humanos. Desde pequena quis ser professora e – ainda que tenha pensado em cursar Filosofia ou Geografia - seu amor pelas línguas a levou ao curso de Letras. Trabalha como coordenadora pedagógica de projetos sociais em uma ong, mas já foi educadora em um projeto de informática e cidadania em que pôde aprender muito com os seus educandos. Destes e de outros aprendizados, nasceu o seu segundo blog (agora em prosa): o Algumas Observações. Talvez esta seja uma característica marcante da autora: mesmo quando ela parece distraída ela está observando o mundo que a cerca.

Chocolatólatra por natureza, não rejeita a iguaria – ou nada que seja feito com ela - principalmente se for do tipo meio amargo. Nas horas livres gosta de ouvir música, seja ela nacional ou não. É apaixonada pelos Backstreet Boys, pelo U2, pelo Gavin DeGraw e pelo Capital Inicial; embora, de um tempo para cá, tem ouvido de tudo: desde o pop à MPB, passando pelo rock, pelo jazz, pelo country, pelo folk e pelo blues. Ainda durante o tempo livre, gosta de jogar conversa fora com os amigos (seja pessoalmente ou pela internet, não perde a chance de “bater uma prosa”); e de ir andar na Av. Paulista, ver os transeuntes, entrar nas livrarias, exposições, pegar um cineminha e tomar um bom café!!!

Como todo mundo ligado às Letras, gosta de ler e não dispensa a oportunidade de ter um bom livro nas mãos. Ainda que seus amigos mais próximos digam que ela é avessa à best sellers, ela não perde a chance de ler todas as palavras que surgem diante de seus olhos. Ama as obras escritas pelo Pablo Neruda e pelo Vinicius de Moraes, se encontrou na literatura do Leste Europeu e ao estudar as obras de literatura infantil viu-se completamente apaixonada por elas. É autora das obras infantis O Cadarço da Lilica e de Getting to know the Zoo.

Adora cachorros, já teve vários peixinhos e uma tartaruga; todavia, se pudesse escolher um animal de estimação, teria um gato. Tem vontade de conhecer o mundo, de falar mais línguas (além do português, do inglês e do espanhol) e de fazer um curso de fotografia. No mais, é perfeccionista, fiel, sonhadora, forte, emotiva, sincera, poeta... Enfim, muitas em uma só mulher, todas em uma só autora!

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Sonho de Uma Flauta

Iorgama Porcely dos Santos Silva é natural de Junqueiro, Alagoas. É membro do site Escritores Alagoanos e nele publica contos, crônicas, poesias e outros. Mantem o blog O Sonho de Uma Flauta onde há textos que merecem uma ancorada por ser muitas vezes surpreendente pela forma como várias situações neles são abordadas.
Essa estudante de Ciência da Computação, assim se define:
Sou como uma borboleta porque agora que sai do meu casulo, gosto mais de mim mesmo, das minhas cores, do meu tamanho, das minhas asas, de explorar o mundo!
Visitem O Sonho de Uma Flauta e voe com essa bela borboleta e boa leitura.
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25 de mai. de 2012

Revista Literária

O site, Revista Literária, contém conteúdos úteis para quem se inicia na vida literária, especificamente a seção Teoria Literária.

Nela, o jovem autor terá a oportunidade de iniciar seus primeiros conceitos conhecendo um resumo histórico do surgimento da Literatura, conhecer seus gêneros, figuras de linguagem, comunicação, contos e outros recursos que se vale o escritor para expor seus sentimentos, emoções por meio da escrita.

Além disso, ela oferece concurso literário, dicas para publicação de livros por demanda através do Grupo Editorial Scortecci, biografias de grandes nomes da literatura brasileira e estrangeira, downloads de vários livros em domínio público, um resumo histórico do Prêmio Nobel, curiosidades e muitos mais.

Aos que se interessam pela arte da escrita, essa é uma oportunidade de conhecer essa revista e compreender um pouco do mundo das letras.

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Rascunho II

Sentado na cadeira, mudo. A tristeza, riacho nos sulcos da face, descia sem rumo.
Ondas se agitavam,
Limitando-se aos grãos.

Quando verem a máscara da tristeza, notai a expressão do eu em meio à pressão,
Sem fonemas, palavras, mas com rugas, cores
E milhões de células que o espírito fala,
Cola na cara.
Cadernos, 23/11/97.

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12 de mai. de 2012

O pescado



Estávamos na lancha. Ao meu lado, Mário pescava. Eu topei em seu ombro direito. Então, ele abriu os olhos esbugalhados para mim. Perguntei-lhe:

 Quanto custa o quilo do peixe? Sem compreender, respondeu:

 Qual? A tilápia, o tambaqui, o piau...?

Norma, que diante de mim se encontrava, caiu; mas de gargalhada. Eu ri também junto com ela. Mário ficou meio constrangido, percebeu o gracejo e disse:

 Você e suas frases tiradas do baú!

Ainda rindo, retomei o diálogo, dizendo-lhe:

— Se fosse do baú, ela não estaria impregnada em nosso corpo. Mário, quando o cesto estiver cheio, você me diz quanto custa o pescado da sua pescaria.
E atravessávamos o rio na trepidez da lancha e das gargalhadas.



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1 de mai. de 2012

A estátua de carne

Eu me construo de mundos diferentes. 
E me encontro com breves explicações vagas, balbuciadas de várias bocas, contribuindo apenas para o caos. 
Eu – uma estátua de carne úmida – ouvia fonemas fracos como redemoinhos nos meus tímpanos.
Acontece que eu não queria sair. Eles insistiram até que roubaram a minha reflexão.


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22 de abr. de 2012

Com os covos na mão


Marulhava as águas sobre as pedras. Nelas, um hóspede inesperado ancorou o barco. Espreitou de um lado, do outro para ter certeza que estava a sós. Ele e os covos, ele e o marulhar das águas numa noite densa e fria.
As pupilas se dilataram, o coração pulsou com mais força, a pressa apareceu e na ânsia, via tudo a sua volta com desconfiança. Dentro da madruga só os olhos brilhavam atentos, espreitando e estreitando os intentos que emergiam dos circuitos elétricos vindos do cérebro.
Avistou de longe um tronco de uma árvore rio abaixo, assustou-se pensando que era uma canoa. O susto passou, mas ele ficou com a desconfiança no peito e os covos na mão.
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