15 de mai. de 2024

O vento da tarde

O Gemini é um modelo de linguagem que usa IA. Ele é mantido pelo Google. Foi treinado para gerar texto, traduzir idiomas, escrever diferentes tipos de conteúdo e responder perguntas de forma informativa.

Pedi para o Gemini o seguinte: "Escreva uma crônica inspirada nos textos de Ron Perlim que se encontram em seu blog". 

A resposta dele foi esta:


O Vento da Tarde

O sol já descia, lançando longas sombras pelas ruas estreitas da cidade. O ar era pesado, carregado do cheiro de maresia e suor. Sentado em um banco de praça, observava o movimento das pessoas, cada uma com seus próprios pensamentos e preocupações.

Um velho vendedor de amendoim passava, pregando com voz rouca: "Amendoim torrado, senhorita? O melhor da cidade!" Ignorei-o, perdido em meus pensamentos. A tarde avançava, e o vento começava a soprar, trazendo consigo um frescor que aliviava o calor.

De repente, um pedaço de papel voou pelo ar e pousou em meu colo. Era um bilhete escrito à mão, com uma letra bonita e delicada. Abri-o e li: "Se você está procurando por algo, siga o vento."

Fiquei intrigado. Quem teria escrito isso? E o que significava? Olhei em volta, mas não vi ninguém que pudesse ter me enviado o bilhete. O vento soprava cada vez mais forte, como se me chamasse para algum lugar.

Levantei-me do banco e segui na direção do vento. Ele me levava por ruas estreitas e becos escuros, até que cheguei a um pequeno parque. No centro do parque, havia um lago cercado por árvores frondosas. Sentei-me em um banco e fechei os olhos, respirando fundo o ar puro.

De repente, senti uma presença ao meu lado. Abri os olhos e vi uma mulher me olhando com um sorriso. Ela era linda, com cabelos longos e castanhos e olhos verdes penetrantes.

"Você está aqui por causa do bilhete?", perguntou ela.

Assenti com a cabeça. "Sim. Quem você é?"

"Meu nome é Ana", disse ela. "Eu escrevi o bilhete."

"Por quê?", perguntei.

"Porque eu sabia que você estava procurando por algo", disse ela. "Algo que você não sabe o que é, mas que precisa encontrar."

Fiquei em silêncio por um momento, pensando em suas palavras. "Eu não sei", disse eu finalmente. "Eu não sei o que estou procurando."

Ana sorriu. "Não se preocupe", disse ela. "O vento vai te mostrar o caminho."

E com isso, ela se levantou e foi embora.

Fiquei sentado no banco, observando-a partir. Eu não sabia o que pensar, mas algo dentro de mim me dizia que ela estava certa. O vento me mostraria o caminho.

Levantei-me e comecei a caminhar pelo parque. O vento soprava em meu cabelo e me guiava em direção à lagoa. Cheguei à beira da água e olhei para o meu reflexo.

De repente, eu soube. O que eu estava procurando era a mim mesmo. Eu estava perdido, sem saber quem era ou o que queria da vida. Mas o vento me mostraria o caminho.

Fechei os olhos e respirei fundo. O vento soprava em meu rosto, e eu podia sentir a força dele me enchendo de energia. Abri os olhos e senti que algo havia mudado. Eu me sentia diferente. Eu me sentia forte. Eu me sentia livre.

Sorri e comecei a caminhar pelo parque, sem saber para onde ia, mas sabendo que o vento me levaria para o lugar certo.

Fim

Esta crônica foi inspirada nos textos de Ron Perlim, que são conhecidos por sua poesia e simplicidade. A crônica fala sobre a busca por si mesmo e o poder da intuição. O vento é usado como um símbolo de mudança e transformação.

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8 de mai. de 2024

Esse óculos foi da política



O financiamento de campanha tem sido o tema de muitos debates. Enquanto intelectuais se debruçam sobre isso, nada se resolve.
O Congresso diverge sobre o assunto. Há quem ache que o financiamento público é o único meio que os partidos têm de se livrar das amarras da corrupção.
Há quem diga que a iniciativa privada não pode ser excluída do processo eleitoral. Os que querem se perpetuar no poder defendem isso, alegando que essas doações não trazem nenhum prejuízo para a democracia.
Enquanto os partidos ficam nesse lengalenga, nada se decide.
Não tão nem aí para combater a corrupção eleitoral porque estão ocupados com a lava-jato e a disputa de poder.
E as nossas crianças, necessitadas e sedentas de aprendizagem, aprendem logo cedo a mercadejar o voto em casa. Não se tem um projeto voltado para elas. Para que aprendam desde a pré-escola que o voto não se troca, não se vende.
Porque as crianças são vítimas de um sistema que não elege o futuro do país, que não prioriza a qualidade dos serviços públicos, que se tornou um monstro difícil de lidar.
Não pense que a sua revolta contra as tribunas vai resolver alguma coisa. Não se iluda. Saiba que o político de hoje foi a criança de ontem.
Enquanto houver crianças na educação infantil dizendo por aí:
Tia, esse óculos foi da política!
Não haverá mudanças significantes na nossa República.


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28 de mar. de 2024

Alô, Princesa do São Francisco (Poesia)


Propriá do São Francisco continua linda

Propriá do Velho Chico continua sendo

a Princesinha de Sergipe, Urubu de Baixo


Alô, alô, Bairro América

Aquele abraço

Alô torcida do América

Aquele abraço


Alô, alô, Opará

Aquele abraço

Alô, alô, Propriá

Aquele abraço


Bom Jesus dos Navegantes continua sendo

Principal atração turística

que encanta a massa

Juntando gente fina, por onde ele passa 

Continua alimentando

a fé de um povo guerreiro


Alô, alô, gente fina 

Povo guerreiro

Alô, alô, Santo Antônio

Nosso padroeiro 

Alô, alô, seu Pimpolho

Velho palhaço

Alô, alô, Dona Rosinha

Aquele abraço


Alô, moça da favela

Aquele abraço

Todo mundo da Capela

Aquele abraço

Todo mês de fevereiro

Aniversário

Alô Filarmônica Santo Antônio

Aquele abraço


Meu caminho pelo mundo

Eu mesmo traço

Meu Sergipe já me deu

Ginga e compasso

Quem sabe de mim sou eu

Aquele abraço

Pra você que me esqueceu

Aquele abraço

Alô, Princesa do Francisco

Aquele abraço

Todo povo ribeirinho

Aquele abraço.


(Poema-paródia da música “Aquele abraço” de Gilberto Gil, escrito, por Ruan Vieira, no 05.02.2024, em homenagem ao aniversário de 222 anos da cidade de Propriá/SE)

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12 de dez. de 2023

Lançamento do livro Chico, o Velho. Cedro de São João. Sergipe

Dia 02 de dezembro de 2023.

O escritor Ron Perlim esteve presente no Centro de Cultura Maria Conceição Nunes, localizado na cidade de Cedro de São João, Sergipe para a noite de lançamento da 2ª reimpressão do livro Chico, o Velho e um bate-papo com o professor de História e pesquisador Eribaldo Vieira de Melo (Badinho).

Marcléa O. R. de Lima

A abertura do evento foi feito pela a esposa do autor, Marcléa O. R. de Lima que leu uma nota biográfica de Ron Perlim, convidando-o para fazer parte do bate-papo e em seguida o professor Badinho. 

Ron Perllim e Badinho

O bate-papo iniciou com a pergunta sobre quando o escritor teve gosto pela leitura. 

Ron Perlim disse que, por ter quebrado o braço e não poder estar como amigos fazendo travessuras, passa a maior parte do tempo em casaa e por isso, lia bastante; mas o livro que o marcou foi o Caso da Borboleta Atíria, de Lúcia Machado de Almeida.

Depois dessa leitura, não parou mais.

O autor também discorreu sobre outros livros de sua autoria e após o bate-papo houve a sessão de autógrafos.


















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11 de dez. de 2023

A comida preferida dos orixás

 

Nina Horta

Você sabia que no candomblé (a religião trazida pelos africanos iorubas e praticada até pelos descendentes), cada orixá ou divindades tem seu prato preferido? Veja suas preferências:

  • EXU – recebe o padê, que consiste em farofa, pipoca, feijão, inhame, mel, gim, azeite de dendê e aguardente.

  • OGUM – xinxim, feijoada, acarajé e milho branco.

  • OXALÁ – arroz, arroz pilado, mel e milho branco sem tempero.

  • OXÓSSI – milho branco e amarelo, acaçá, coco, peixe de escamas, arroz, feijão, e mel de milho.

  • OSAAIM – milho branco e vermelho, acaçá, arroz, feijão, farofa e azeite de dendê.

  • OXUMARÉ – comidas secas, milho branco, acarajé, coco, mel, feijão, dendê e ovos.

  • OMULU – muito dendê e pipocas.

  • XANGÔ – quiabo com camarão seco e dendê, arroz, feijão e farofa.

  • OXUM – feijão fradinho, ovos, mel, milho branco.

  • IANSÃ – milho branco, arroz, feijão, acarajé e dendê.

  • OBÁ – ovos, acarajé, farofa de dendê.

  • NANÃ – milho branco, arroz, inhame, feijão, mel e azeite.

  • IEMANJÁ – peixe de escamas, frutos do mar, arroz, milho, camarão seco, coco e mel.

Essas comidas, oferecidas com regularidades a cada orixá em rituais, são preparadas por uma iabassê (mulher responsável pela cozinha). Se você fosse um orixá que alimentos gostaria que lhe ofertassem?

HORTA, Nina. Vamos comer: Da viagem das merendeiras, crônicas e conversas. MEC – Secretaria de Educação Fundamental. pp. 224-225


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