27 de nov. de 2017

O lugar da ética nos escritores


 O significado primeiro da palavra étca (ethos)é caráter. Caráter, quem vem do latim, era o nome dado ao ferro de marcar e era, por extensão, marca, figura ou signo que se imprime ou esculpe em uma coisa, e também sinal, estilo, forma particular de qualquer sistema de escritura. Ensinar, por sua vez, vem deinsignare, que significa deixar o signo, deixar a marca em alguém. Ética e educação trabalham no sentido de deixar uma marca, delinear um modo de comportamento. Diante disso, a arte procura capturar algo do que é, essa região na qual o comportamento e o caráter, assim como o justo, o adequado e o correto, se recolhem em prol da intensidade. Qual é, então, o lugar da ética nos escritores? E nos escritores de livros para crianças? Qual é, em todo caso, a relação entre ética e literatura? Falta ética, quando essa palavra vazia é impressa, editada, gera vendas e direitos de autor, engana ou tenta enganar leitores incautos ou crianças. Hipocrisia então... desdobramento de valores que mais se declaram quando menos estão em nós e em nossa sociedade. Ante a escrita, abismam-se as boas intenções, o bem-pensante, cambaleiam nossas concepções do que deve ser.

ANDRUETTO, María Teresa.Por uma literatura sem adjetivos.São Paulo: Editora Pulo do Gato, 2012.p. 127.
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23 de nov. de 2017

Centro Cultural de Propriá - Sergipe

Na noite de ontem, Ron Perlim se torna membro do Centro Cultural de Propriá/SE, numa sessão extraordinário. Na ocasião, ele falou sobre o livro O povo das águas que em breve será relançado naquela cidade.






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18 de nov. de 2017

VI Encontro de Escritores Sergipano

O VI Encontro de Escritores Sergipano aconteceu hoje, dia 18 de novembro de 2017, e eu tive por lá. O evento ocorreu na Aese (Associação dos Engenheiros Agrônimos de Sergipe)







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9 de out. de 2017

Eles eram muito cavalos

Luiz Ruffato
No seu primeiro romance “Eles Eram Muito Cavalos”, você de alguma forma tentou trazer para o público, uma São Paulo que muitos não querem ver ou sua intenção quando escrevia a obra era outra?

São Paulo é o sexto maior aglomerado urbano do planeta, com cerca de 20 milhões de habitantes. Uma metrópole onde a segunda maior frota de helicópteros particulares do mundo sobrevoa ônibus, trens e metrôs que desovam trabalhadores em estações superlotadas; traficantes ricos instalados em suas mansões leem nos jornais notícias sobre traficantes pobres perseguidos pela polícia corrupta e violenta; políticos roubam a nível municipal, estadual e federal; as vitrines dos restaurantes chiques refletem os esfomeados, os esfarrapados; rios apodrecem em esgoto, lama, veneno; favelas enlaçam prédios futuristas; universidades de excelência alimentam a próxima elite política e econômica, enquanto na periferia, escolas com professores mal remunerados, mal formados e mal protegidos geram os novos assalariados; a mais avançada tecnologia médica da América Latina assiste, impassível, à fila dos condenados à morte: homens vítimas da violência, mulheres vítimas de complicações do parto, homens e mulheres vítimas da tuberculose, crianças vítimas da diarreia; muros escondem a vida miúda que escorre lá fora. Como transpor o caos dessa cidade para as páginas de um livro? Penso que o ficcionista deveria ser assim uma espécie de físico que ausculta a Natureza para tentar compreender o mecanismo de funcionamento do Universo.
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1 de out. de 2017

O povo das águas na 8ª Bienal do Livro de Alagoas

Dia 30 de setembro de 2017 relancei o livro O povo das águas no estande da Secult/Biblioteca Graciliano Ramos a partir das 8:00 horas. Após o lançamento, andando entre as livrarias, me encontrei com a escritora gaúcha Angélica Rizzi, trocamos ideias, experiências...








Angélica Rizzi e Ron Perlim

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