8 de out. de 2013

Seleta do I Encontro Sergipano de Escritores

Antologia
A capa do livro sugeri duas leituras para o título do livro. Poderia ser o termo seletado (escolhido) ou seleta (coleção de escolhidos). Essa dúvida pode ser sanada na ficha catalográfica, mas isso é o que menos importa.
O que importa é que as obras dos autores que participaram do I Encontro Sergipano de Escritores foram inscritos durante o evento por meio de uma ficha de inscrição específica para quem quisesse participar de uma antologia. As lavadeiras, de minha autoria, foi uma delas.
Sede da Infographics
As obras inscritas foram avaliadas, corrigidas, organizadas e reunidas na Seleta do I Encontro Sergipano de Escritores. Segundo Domingos Pascoal, organizador, “Trata-se de uma antologia composta por textos da autoria de participantes do I Encontro Sergipano de Escritores que, de boa vontade, colaboraram com as suas crônicas, contos e poesias, para a composição da presente Seleta”.
A confecção e publicação dos livros foram patrocinada pela Infographics Gráfica e Editora, com o apoio da Academia Sergipana de Letras. Foram impresso mil exemplares. Destes, quinhentos foram destinados ao GACC (Grupo de Apoio a Criança com Câncer) e o restante ao Lar Cidade de Deus de Itabaiana.
Adail, Eu, Domingos e José Orlando
O evento aconteceu na sede da Infographics, reuniu a maioria dos autores participantes presenteando-os com um exemplar. A parti das 10 houve a entrega oficial dos livros as entidades mencionadas, seguida de coquetel. Houve declamações de poesias. O evento foi encerrado com as palavras do presidente da Academia Sergipana de Letras. No discurso, enfatizou que o maior problema do escritor sergipano é a distribuição de suas obras de forma apropriada. 

Após isso, houve sessão de fotos com todos os autores em torno dos livros doados em frente da sede da Infographics. O ambiente estava aromatizado e as línguas suculentas pela solidariedade.
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5 de out. de 2013

Entrevistado pelo Divulga Autor




O blog Divulgar Autor, mantido pelas escritoras Jéssica Morgan (Medo da Verdade) e Roberta Kelly (A chave) mantêm a seção Um café e um livro. Concedi uma entrevista para elas. Visite o blog, confira a entrevista e deixe seu comentário.

Nela, discorro sobre a importância da leitura na formação do escritor, o conceito de inspiração,  as dificuldade sobre a distribuição e divulgação. Encerro a entrevista falando sobre o livro A menina das queimadas, os objetivos alcançados e o que desejo para aqueles que lerem o livro.


Sábado, 5 de outubro de 2013.
Ronaldo Pereira de Lima
Nosso Café recebe hoje o escritor Ronaldo Pereira de Lima, autor do livro 'A Menina das Queimadas'.
Seja bem vindo Ronaldo!
J.M.: O que o despertou para leitura o motivando a escrever?
R.P.L.: O meu envolvimento com a leitura tem um fato curioso. Tudo aconteceu quando eu quebrei o braço. Sem as malinações diárias, lia o Novo Testamento todos os dias. Foi dessa forma que o hábito de leitura se incorporou em mim. Desse dia em diante outros autores foram sendo acrescidos em minha vida, de diferentes estilos e assuntos diversos. Com o acúmulo de leituras, passei a perceber o mundo e essa percepção me fazia e faz externar emoções e ideias. Esse é um dos motivos. Outro que julgo importante: não só para mim, mas para as pessoas é torná-las leitoras. Para quê? Para que ampliem a sua compreensão sobre todos os aspectos em que as suas vidas estão envolvidas.
R.K.: Antes de começar a escrever, você já tem um esqueleto de como você quer que a história seja?
R.P.L.: Eu uso duas linhas de inspiração para escrever: a primeira é a intuição, isto é, o enredo me vem à cabeça e eu passo horas escrevendo. Só paro por uma interferência externa ou impedimento físico. A segunda é usando a percepção, seja num diálogo, seja na leitura. Nesta, eu faço anotações, monto o esqueleto e dou início ao livro. Feito tudo isso, vem a parte mais trabalhosa que são as alterações que só o autor pode fazer.
R.K.: O que foi mais difícil quando publicou o primeiro livro e o que foi mais difícil no último?
R.P.L.: As dificuldades que encontrei para a publicação do meu primeiro livro foi o desconhecimento. Na época, eu era jovem na idade e no mundo dos livros. Então, não tinha ideia, nem noção da abrangência na confecção de um livro, desde a diagramação até a Lei de Direito Autoral. Não encontrei dificuldade na publicação do meu último livro, mas na distribuição e na divulgação. Sem esses elementos, o livro fica desconhecido do público. Desconhecido, ele não é lido. Graças à blogs como o seu; pouco a pouco o autor e a sua obra passam a serem conhecidos.   
R.K.: Você atingiu seus objetivos com A Menina das Queimadas?
R.P.L.: Sim, pois, todas as pessoas que adquiriram o exemplar até o momento têm dado opiniões positivas sobre o livro. Outro dia encontrei uma professora que disse: “Olhe, meus alunos estão lendo o seu livro e gostaram bastante. Tem até fila de espera”. Quando ouvi isso, fiquei bastante alegre, pois, percebi que o meu livro despertou o interesse da garotada. Ouvi de outro leitor o seguinte: “Parabéns pelo livro. Eu tava pra baixo e ele me motivou bastante. A história de superação da protagonista é um exemplo de superação”. Fazer as pessoas refletirem e se entreterem ao mesmo tempo são o meu maior objetivo quando escrevo, buscando a melhor linguagem para o leitor.
J.M.: Como você deseja que as pessoas sejam tocadas por esta história? Qual mensagem deseja transmitir?
R.P.L.: Desejo que os leitores se emocionem, comparem os valores socioculturais do passado com os dos dias atuais, reflitam, tirem algum proveito da leitura do livro para si, pois, a mensagem dele é esta: que a gente deve apoiar os sonhos e objetivos das pessoas. Que elas sejam motivadas e estimuladas para superarem as dificuldades da vida.
J.M. e R.K.: Ronaldo Pereira de Lima é escritor, pesquisador, e tornou-se em 2007 colunista do jornal on-line Tribuna da Praia. Em 2009 lançou o livro de prosa poética Agonia Urbana na IX Bienal Internacional do Livro da Bahia pela Litteris Ed.: Quártica; Em 2010 foi contemplado com o prêmio Alina Paim de Literatura Infantojuvenil com o título Laura, publicado em 2011 pela Editora Oficial do Estado de Sergipe e em 2012 é publicado o livro A menina das queimadas, seu título recente pela Editora Scortecci. 
Ronaldo, agradecemos sua participação aqui no Blog Divulga Autor!

Links de venda do livro: http://www.livrariaasabeca.com.br/
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2 de out. de 2013

Estive na IV Flimar

Fui a IV Flimar (Festa Literária de Marechal Deodoro) lançar o livro A menina das queimadas. Essa festa homenageou dois alagoanos que têm o que nos dizer. O primeiro, autor de Vidas Secas e o outro de O Maior Amor do Mundo. 
Antes de lança o livro, andei pelas ruas históricas de Marechal, visitei prédios, museus e em seguida fui conhecer o espaço onde a noite seria realizado o evento.

Andar por essas feiras enriquece pela troca de conhecimento e pelas pessoas que são acrescidas em nossas vidas. E falando em pessoas, veja este casal de cordelista que conheci:



À noite estava por lá, lançando o livro A menina das queimadas na Bêabá Livraria no dia 28 de setembro de 2013. Conheci o poeta José Inácio Vieira de Melo que também lançou o livro Pedra só. José Inácio é um dos maiores nomes da poesia atual.

Bêabá Livraria - noite de lançamento.

Vitrine da livraria
No outro dia tive o prazer de conhecer Maurício Melo Júnior, jornalista e apresentador do programa literário Leituras, da TV Senado, e que tem larga experiência nessa atuação de livros. 
Maurício M. Júnior





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1 de out. de 2013

Por que conhecer mitos brasileiros

Agora você está entrando no mundo dos mitos. Mas o que são mitos?

São figuras criadas pela imaginação de um povo, que não existem na realidade.

Os mitos são encantados, eles têm poderes mágicos que as pessoas comuns não têm. Com sua magia, podem fazer o bem, fazer o mal ou simplesmente assustar as pessoas para se divertir à custa delas. A maioria dos mitos usa seus poderes para castigar o que é considerado do mal e recompensar o que é considerado do bem.

Um mito pode assumir forma de gente, animal, objeto e até planta, montanha ou rio. Alguns podem mudar de forma dependendo da ocasião, outros podem ter forma mista, por exemplo metade gente, metade animal.

As histórias que são contadas a respeito dessas figuras chamam-se lendas. O conjunto dos mitos e das lendas de um povo chama-se mitologia.

Em sua mitologia, os povos falam de seus sentimentos e de seus costumes. Falam do que acham certo ou errado, do que deve ser castigado ou recompensado. Histórias mágicas de vingança, castigo ou recompensa se misturam a acontecimentos reais, como por exemplo grandes secas, guerras ou enchentes.

A mitologia brasileira é formada principalmente por elementos indígenas, africanos e portugueses. Saci, lobisomem, caipora, curupira, mula-sem-cabeça são mitos brasileiros. Sua aparência e as lendas sobre eles variam de uma região para outra e de uma época para outra, pois vão se modificando à medida que são contadas de boca em boca.

Noa mitos brasileiros estão nossas tradições, nossa história, os sentimentos que fazem parte da nossa formação. Conhecendo nossos mitos, você poderá contá-los para seus amigos e, mais tarde, para seus filhos. Conhecer e transmitir nossos mitos para os outros é o único jeito de não deixar que eles morram.

STAHEL, Mônica. Um saci em meu quintal: mitos brasileiros. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
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26 de set. de 2013

Por que ler novelas


(…). O que é uma novela? Novela narra um episódio fictício, isto é, imaginado, escrito em prosa e não em versos.

A novela é diferente do conto e do romance. Ela pode ser curta ou longa, mas sempre conta uma só história e todos os acontecimentos que vão se desenrolando em torno dela. Em geral é movimentada e se prende mais à ação das personagens. O conto é uma narrativa mais curta e enxuta, que mostra mais os sentimentos e as emoções íntimas das personagens e várias histórias que se entrelaçam.

Novela em livro tem a ver com novela em televisão? Tem sim, principalmente na maneira de o autor armar e conduzir a história e de criar as personagens. Além disso, nos dois tipos de novela a divisão em capítulo também é feita de maneira muito semelhante. Você já notou que, na televisão, cada capítulo de uma novela acaba no clímax, quer dizer, no ponto que mais despertou a sua curiosidade, deixando você ansioso para saber como continua a história?

(…)

Ler uma boa novela é uma maneira gostosa de viajar e se divertir, sem sair do lugar. É uma aventura do espírito, um jeito de descobrir e conhecer ricos mundos imaginários, que podem ser alegres, tristes, engraçados ou ameaçadores, mas, quando a novela é bem escrita, sempre muito atraentes.

JOSÉ,Elias. O fantasma no porão. Ilustração Evandro Luiz. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (Coleção literatura em minha casa: v. 3).  
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