8 de abr. de 2012
Ás margens do Rio Rei
Antologias
Minicoletânea de Escritores Colegienses
A Minicoletânea de Escritores Colegienses
foi publicada no ano de 2003. Nela os escritores Ronaldo Pereira de
Lima, Wellington Liberatos dos Santos, Joseana dos Santos Matias e Janda
Lilian contribuíram com seus escritos em prosa e verso.
Ela
surgiu de um anseio literário e de uma paixão. A gente decidiu tirar os
engavetados e ver os nossos escritos impressos para que fizesse parte
do acervo cultural do município de Porto Real do Colégio - Alagoas.
Nela,
a gente usou uma linguagem simples e acessível ao leitor para que eles
possam sentir o prazer da leitura, como podem ser lido alguns textos
abaixo:
Mudança
Agonia
morte ó dor respiração que não sai assento magro origem respiração que
já vai. Adeus mas odor rolou abril marca oriundo respiração já foi.
Ronperlim
Disperso
Que me importa isto tudo?
Que me importa, que me importa?
A dor que me mata, o vendaval que me não torna pó, as balas que penetram o esqueleto; que não morre...
Que me importa?
Wellingto Liberato
Simplesmente acontece
A paixão não acontece porque a gente procura.
Simplesmente ela chega e se instala no nosso coração, mente e alma.
Quando
percebemos, já estamos envolvidos sem saber como e porque este
sentimento acontece, sem escolher pessoa, momento e lugar, simplesmente
acontece.
Janda Lílian
O destino a sua frente
Ouço a colega falar
Que não sabe seu destino
Nem donde vai parar
Ai eu começo a me perguntar:
Quem é esse cara,
Chamado Destino?
Porque ele está sempre a nossa frente
Esperando por a gente?
Queria conhecê-lo, mas ele não deixa
Queria ser sua amiga
Mas ele não quer minha amizade
Não o conheço, nem mesmo vejo
Mas ouço falar
É parente do futuro, conhecido por Destino
Criticado de chato, cruel malvado
E de tudo é culpado
Constitui-se por ações e reações
Do presente e do passado
O Destino está conosco
Do embrião ao idoso
Ele depende do que se faz ontem
Do que se faz hoje
O Destino não é feito
Cada um faz seu Destino.
Joseana dos Santos
MudançaAgonia morte ó dor respiração que não sai assento magro origem respiração que já vai. Adeus mas odor rolou abril marca oriundo respiração já foi.
Ronperlim
DispersoQue me importa isto tudo?Que me importa, que me importa?A dor que me mata, o vendaval que me não torna pó, as balas que penetram o esqueleto; que não morre...Que me importa?
Simplesmente aconteceA paixão não acontece porque a gente procura.Simplesmente ela chega e se instala no nosso coração, mente e alma.Quando percebemos, já estamos envolvidos sem saber como e porque este sentimento acontece, sem escolher pessoa, momento e lugar, simplesmente acontece.
O destino a sua frente
Ouço a colega falarQue não sabe seu destinoNem donde vai pararAi eu começo a me perguntar:Quem é esse cara,Chamado Destino?Porque ele está sempre a nossa frenteEsperando por a gente?Queria conhecê-lo, mas ele não deixaQueria ser sua amigaMas ele não quer minha amizadeNão o conheço, nem mesmo vejoMas ouço falarÉ parente do futuro, conhecido por DestinoCriticado de chato, cruel malvadoE de tudo é culpadoConstitui-se por ações e reaçõesDo presente e do passadoO Destino está conoscoDo embrião ao idosoEle depende do que se faz ontemDo que se faz hojeO Destino não é feitoCada um faz seu Destino.
5 de abr. de 2012
Escrever, escrever e escrever
Reescrever: uma dica |
Não me olhem, me beijem.
12 de mar. de 2012
Claro verbo trágico
Amor é o sexo aberto de uma prostituta cínica,
Ou o de uma moralista suando fremindo
em voluptuosa lascívia.
Solidão é um porre, um café, um cigarro. Andar só por entre as pessoas pelas ruas e ser só noite avessa noite escura.
Amar, amar os amigos mortos, os
parentes mortos,
E todos os que estão distante e a
qualquer momento temos esperanças de rever.
Amar a tia do jardim escolar,
Amar aquela professora da 5ª ou 8ª
série do colegial que,
Por mais que envelheça, como
permanece jovem e eterna na memória.
As velhas mestras do 2º grau, de
preferência as de língua portuguesa e literatura,
Tão maternas como o colo de mamãe.
Enfim, cuspir na vida nesta
existência medíocre,
Na falsa ética social, neste
trágico mundo triste; mundo de merda a cada instante de ira e raio...
Ser conciso e duro
E ter nos olhos a frieza trágica
dos metais.