Há pessoas que a sociedade ver como cultas, respeitadas, honestas com as suas coisas, mas quando se trata das coisas públicas elas são desonestas, ladinas, larápias, gatunas. Por isso, ficam no cio, preferem a mancebia da canalhice e da corrupção.
E quando elas estão conectadas no mundo político, violentam direitos sociais e individuais sem nenhum pudor para que seus desejos sejam saciados, nem que para isso velhas amizades sejam esquecidas e deixadas para trás; tornando-se verdadeiros sepulcros caiados, expressados com o velho tapinha nas costas.
Quando contrariadas, costumam observar seu opositor de soslaio. De uma forma ou outra procuram macular a imagem daquela ovelha que se tornou negra, pelo simples fato de não mais compactuar de ideias vis e gatunas. Agarram-se a prepotência, impondo-a no andar e dizer quando se depara com aquele que se tornou seu desafeto. Só que essas infelizes esquecem que são empregadas eletivas. Para elas todos tem que fazer parte das coisas da “família”, pois, argumentam que “todo homem tem seu preço”.
Porque vivem, convivem com as maracutaias feito amuletos supõe que todas as pessoas do seu ciclo de amizade deve aceitá-las naturalmente. Aqueles que se recusam e se opõe, torna-se inimigo a ser perseguido e combatido. Para elas o termo corrupção faz parte do cardápio dos brasileiros.
Mas no silêncio e no miolo do pote, as práticas delas corroem a alma de remorso e solidão quando sabem que as necessidades básicas do povo não são atendidas por causa da barganha, das falcatruas, das notas negociadas, da patifaria. Amordaçados pela facilidade que a coisa pública propicia, degustam o mel da impiedade.
Infelizes sejam aqueles que se regozijam com essas práticas.