6 de set. de 2023

Antologia Brasil Errante e Sátira


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BRASIL ERRANTE é uma antologia de poemas político-sociais. Nesta seleção, o eu-lírico expressa individualmente uma insatisfação coletiva perante a um governo que prometeu ser diferente, mas se mostrou pior que as gestões passadas. Com humor e ironia, o autor vai retratar um Brasil que se encontra perdido, que não progride, mas que, em contraponto, regride, voltando aos velhos costumes. Através de sátiras e piadas, o autor vai falar sobre a fome, as desigualdades, a hipocrisia e a corrupção.

Esse e-book reúne, em sua maioria, poemas inéditos com temáticas sociais. Os poemas escritos mostram uma outra escrita do poeta. O eu-lírico é sátiro, irônico e humorista. Alguns poemas foram escritos numa linguagem prosaica e dialogam com outros trabalhos de autores como Oswald de Andrade e Lima Barreto.

Com destaque para poemas como "A carne mais barata do Brasil", "A língua do português", "Oração de um desempregado" e "Pau-brasil", entre outros.



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A sátira "Sociedade dos Bichos" escrita em 2019 e publicada em formato digital em meados de 2021 pelo autor Ruan Vieira, retrata uma sociedade estratificada e desigual, onde se vê um cenário irônico construído ao longo da história. Dividida em temáticas (ou notas, como aparece no e-book), a história se passa numa sociedade ficcional habitada por animais como os macacos e os porcos. Dentre os macacos, há os que governam e os que são governados. A política retratada nessa sociedade é muito suja. O congresso, segundo o autor, "é um tremendo chiqueiro", "(...) pois a política é feita pelos porcos". A democracia é apática, o Estado só beneficia e favorece os seus. Há muita corrupção e situações injustas na sociedade dos bichos. Em algumas partes da história podemos notar uma referência ao determinismo, quando o meio influencia os que estão ali inseridos. Resumidamente, o autor aborda temáticas como a pobreza, a saúde e a segurança, a educação, a política etc, descrevendo situações cotidianas e destacando características. A sátira, de modo geral, possui um teor crítico e cômico. Segundo o autor, a sua intenção era levar o leitor não só à reflexão, mas também ao riso. No capítulo final intitulado "A tentativa fracassada de revolução", ocorre uma confusão e o autor conta de maneira bem humorada a que fim chegou a história. 

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31 de ago. de 2023

Titio Carreira



O conto, escrito em primeira pessoa, narra coisas da infância dos adolescentes beiradeiros, especificamente os de Porto Real do Colégio. Diferentemente da época atual, onde as novas  tecnologias têm ocupado  o tempo e a cabeça de muitos, a narrativa nos fala de um tempo pretérito onde a diversão, aqui a pelada, tomava um bom tempo, afastando da malandragem e das  drogas. Titio Carreira é um conto que narra as tardes de peladas nas croas do Rio São Francisco, os banhos, os desafios ao nadar pelas águas, as lendas contadas que povoavam a imaginação das personagens. 

O livro está disponível na Amazon neste endereço: Amazon.com.br eBooks Kindle: Titio Carreira, Perlim, Ron e custa R$ 4,99. 

Eis uma demonstração do que você vai encontrar em Titio Carreira:

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23 de ago. de 2023

10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

O escritor Ron Perlim esteve na Bienal do Livro de Alagoas nos dias 19 e 20 de agosto de 2023. 

No dia 19 circulou entre os estandes. Era uma explosão de gente, de livros e atrações. A primeira coisa que o encantou foi a árvore do livro. Ela paria fotos e mais fotos. Quase não havia espaço para tirá-las.

No outro outro  dia, data marcada para o lançamento de Chico, O Velho; Ron Perlim foi ao estande da Secult (Secretaria Estadual de Cultura de Alagoas/Biblioteca Estadual Graciliano Ramos) e lá aguardou alguns minutos. 

Iniciou sua fala agradecendo a importância do evento, a Secult pela oportunidade de está ali.

Em seguida, discorreu sobre seu livro: disse para os ouvintes que Chico, O Velho, narra a história do Rio São Francisco e de Artur, Germano e Alberto. Que a angústia de ver o rio perecer tico a tico era vista neles. 

Encerrado a exposição, o autor autografou exemplares, despediu-se e circulou com a sua família pelo Centro de Convenções, reviu amigos escritores e celebrou com eles a alegria do livro.

Ron Perlim autografa para  Dilma M. de Carvalho


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24 de jul. de 2023

Um breve bate-papo sobre a escrita

Este questionário me foi enviado no dia 27 de maio de 2015 por uma estudante da Escola Estadual Firmo de  Castro, em Porto Real do Colégio.

 1 - O que você faz?

Escrevo contos, crônicas, novelas, poesias, romances, artigos, livros didáticos sobre a História, Geografia, Aspectos Culturais e Políticos de Porto Real do Colégio, nas Alagoas. Também sou professor e blogueiro.

2 - Por que você o faz?

Porque a minha cabeça é cheia de histórias. Porque as pessoas participem delas, tiram proveito; rindo ou refletindo quando estiverem lendo-as.

3 - Como acontece o processo de criação de seus escritos?

Por intuição. Por percepção. No primeiro, a história simplesmente me vem à cabeça. Isso não significa que seja uma inspiração divina ou o santo que baixo, mais releituras de leituras anteriores que se encontram armazenadas no consciente. Aí, eu preciso escrevê-la. Não importa o quanto isso vai durar. No segundo, eu anoto a ideia de alguma coisa. Pode ser de pessoas, lugares, leitura, diálogo e faço um esboço. Feito o esboço, dou início a escrita.

3 - Por que escreveu livros infantis?

Não tenho preferência por gênero. O que me vier à cabeça escrevo, seja para adulto, crianças, jovens e adolescente.

4 - Quando você iniciou sua carreira como escritor?

Meus primeiros rabiscos datam de 1996 em forma de “poesias”, em cadernos escolares; mas a necessidade de escrever surgiu antes. Nesse período, eu tinha dificuldades para colocar os meus sentimentos e histórias no papel.

5- O que fez você começar a escrever, o que despertou esse desejo em você? Algum escritor em especial?

Não houve ninguém em especial. Foi a necessidade, em algumas situações de conflito, que me iniciou na escrita; mas eu sentia grande dificuldade para externar os meus sentimentos. Essa dificuldade só foi resolvida depois que eu passei a ler bastante e a enriquecer o meu vocabulário. Por isso, não existem escritores sem leitura e, aqui, destaco que há dois tipos de leitura: a do mundo e a dos livros.

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