14 de jul. de 2021

O que podemos seguir aprendendo com os quilombolas e povos tradicionais?

Trecho extraído da entrevista de Itamar Vieira Junior concedida a Ana Cláudia Peres para a revista RADIS.

Itamar Vieira Dantas é autor do consagrado Arado Torto.

"Há muito tempo, li uma entrevista do meu amigo Ailton Krenak [líder indígena, ambientalista e escritor] — que é uma pessoa que admiro muito, um dos grandes pensadores contemporâneos desse país. Um repórter português perguntou: “O que a gente pode aprender com os povos originários?” E aí o Ailton disse: “Nós temos 500 anos de luta contra o impossível, contra aquilo que nos corrói, que nos destrói, e ainda assim estamos íntegros. A gente atravessou esse tempo com muita resiliência, com muita força e com muita vontade de lutar”. E eu acho que o que a gente pode aprender com os povos tradicionais é justamente essa relação mais harmônica com o ambiente, essa resiliência de viver com menos, de não ter gana pelo consumo desenfreado, de ter uma relação mais consciente com o ambiente e com o seu entorno, com recursos naturais. A Terra está em crise, numa crise violenta. Essa crise pandêmica tem origem no ambiente, ela acontece graças a degradação da natureza pelo homem. E a gente pode evitar isso, a gente pode viver num planeta melhor. Nesse sentido, acredito que os povos tradicionais têm muito a nos ensinar, basta escutá-los, basta ouvi-los".

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22 de jun. de 2021

Bate-papo com Reninson Félix



RonPerlim e Reninson

Bate-papo entre o escritor Ron Perlim e o secretário de Cultura, Esporte e Juventude do município de Propriá, Sergipe, Reninson Félix.

Esse bate-papo aconteceu nesta secretaria em março de 2021.

O tema em discussão foi sobre o livro e a importância do vendedor.

Dentro desse contexto, Ron Perlim trouxe o autor independente como aquele que financia seu próprio livro e o vende.

Assistam a esse bate-papo:




 





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20 de mai. de 2021

Vossa Mercê

 

As mercês eram privilégios que o rei dava a seus súditos como forma de remunerá-los pelos seus serviços. Essas benesses podiam ser terras, em forma de sesmarias, cargos na administração local, postos militares, hábitos nas ordens militares, entre outros. De modo geral, esses títulos dotavam os vassalos de status político e social de suas localidades.


MARQUES, Dimas Bezerra et. al. História da escravidão em Alagoas: diálogos contemporâneos. Maceió: Edufal, Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2017. p.18.

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7 de abr. de 2021

Memórias de Um Menino Propriaense

Ron Perlim e Amorim. Ano de 2021.

Estive no lançamento do livro Um Batim nas Memórias de Um Menino Propriaense, do professor José Alberto Amorim. O evento aconteceu no dia 19 de fevereiro de 2021 no 12 Tênis Clube, Propriá, SE.
Para mim foi uma satisfação não só de participar do acontecido, mas fazer parte deste livro. Isso vocês podem verificar lendo o texto que escrevi para ele logo abaixo:

“Ao folhearmos este livro, ou até dizer, navegarmos por ele; encontraremos fatos e acontecimentos vividos pelo autor em períodos alternados de sua vida. Há em suas páginas coisas de menino, como as peladas, os banhos em nosso adorado Chico e outras brincadeiras. O livro, também, narra coisas da adolescência e as travessuras próprias dessa fase da vida. Nela, as paqueras não ficariam de fora e como elas são equidistantes dos dias atuais. Mas a narração não para por aí: há fatos históricos contados sem jargões ou clichês próprios da disciplina. Como, por exemplo, o Golpe de 64; manifestações culturais que trazem curiosidades desconhecidas de jovens e não mais lembradas por adultos, a exemplo das festividades do Bom Jesus dos Navegantes, o parque industrial de Propriá que era referência no Baixo São Francisco e importante para o Estado de Sergipe. E não poderia esquecer das pessoas citadas pelo autor com suas particularidades. E as comidas da região? Em suas páginas a gente se debruça em uma época que se foi, mas que permanece viva memória. Assim é o livro Um Batim nas Memórias de Um Menino Propriaense que estreia os escritos do professor Alberto amorim. O livro por si tem graça, história e História. São memórias resistentes, gravadas pelas retinas do autor e que pertencem, não mais a ele, mas a Propriá e ao seu povo. Certamente os leitores tirarão grande proveito dessa leitura”. 


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