27 de jun. de 2019

O demônio da ignorância e da inveja


Hoje é 25 de fevereiro de 2003. A minha noite não foi uma das melhores e eu cheguei à empresa cheio de olheiras. Assim que pus os pés na sala e antes de sentar-me, minhas orelhas captaram palavras desprezíveis e ínfimas. Não era para menos, pois, elas vieram de um tolo, desses que se sente gente.

Observei firmemente a face daquela criatura portando algumas cicatrizes na face e não me intimidei. A maldade brilhava em seus olhos e aquele filhote da intolerância falava e falava. Nem os seus o suportavam, mas o queria por perto para a coisa suja.

Enquanto ele falava, eu conhecia a inveja de perto, viva, esquelética, movendo-se de um lado para o outro. Naquele momento, pensei: “a inveja é o sentimento mais mesquinho que eu conheci. Despreza o próximo porque sente-se desprezada. Filha da maldade, parente da fofoca e amante da irracionalidade; a inveja corrompe, ofende e cria rixa entre os seres”. 

Fiquei estarrecido ao vê-la me rondar. Confesso que contive o nervoso sem que algumas pessoas percebessem. Só me irritei, falando no mesmo tom de voz dela. Pareceu-me que aquele ser estava tomado por um demônio.

Refletindo depois do ocorrido, vi que há um demônio que ocupa a mente de muitas pessoas, que é o demônio da ignorância e da inveja.
Cadernos, Ron Perlim/Colégio/250203


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2 de jun. de 2019

O 5º Evangelho e o Memorial do São Francisco

No dia 1º de junho de 2019, no auditório da Câmara Municipal de Propriá, SE, a Academia Propriaense de Letras, Ciências, Artes e Desportos inaugurou o Memorial do São Francisco, com o olhar voltado especificamente para o Baixo São Francisco. Na ocasião, encontrei-me com Erasmo Lopes, membro daquela academia, do Centro de Cultura de Propriá e Coordenador Local daquele Memorial. Ele me entregou uma cópia do livro O 5º Evangelho para uma leitura crítica. 

Ron Perlim e Erasmo Lopes
Após a solenidade de abertura do Memorial, fomos para o espaço de funcionamento. O espaço está dividido em duas salas: a primeira contém a produção literária sobre a Região do Baixo São Francisco e o Rio São Francisco e a segunda, climatizada, há peças que são típicas dessa região. Apesar de pequeno, o espaço é agradável. Apesar de pequeno, os professores podem tirar grande proveito da cultura local.









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7 de mai. de 2019

Academia

Certa vez G. R. explicou ao filho Tatá (Ricardo Ramos) o porquê da sua ausência dos “quadros” da Academia Brasileira de Letras, alegando 3 motivos: 1º - Teria que  mendigar votos; 2º - Não sou de beijar mão e 3º - O fardão, sendo este, talvez, o  pior dos motivos. O fardão me lembra fantasia de guerreiro ou mateu; depois, ao vestir o fardão, eu me sentiria um século mais velho” (então riu demoradamente).


KUMMER, Dídimo Otto. Pequeno Dicionário Graciliãnico: vol. 5, Catavento, Maceió, 2001.
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