6 de jul. de 2016

Poesia: crianças, conceitos, tendências e práticas



Trata-se do fato de que a grande maioria dos livros de poesia premiados, tanto na FNLIJ quanto no Jabuti, apresentam, para além de suas qualidades literárias, ilustrações bem elaboradas e um acabamento sofisticado. Tal constatação tem um lado muito positivo, que é a consolidação de uma produção editorial cuidadosa. Mas há também um lado negativo, ou pelo menos preocupante: ao praticamente exigirem dos livros o acabamento impecável, as premiações sugerem a possibilidade de que muita poesia de qualidade esteja sendo desconsiderada. Afinal, os júris que premiam, as comissões que selecionam obras para programas governamentais, mas também professores, bibliotecários, pais, crianças, enfim qualquer um que se (dis)ponha a escolher um livro de poesia corre o risco de deixar de lado uma obra poética de qualidade, caso a produção editorial do livro não acompanhe essa mesma qualidade. Trata-se de mais um desafio a ser enfrentado pela literatura, e principalmente a poesia, infantil.



CUNHA, Leo et al. Poesia: crianças, conceitos, tendências e práticas. Curitiba: Piá, 2012. p. 79.
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29 de jun. de 2016

A simplicidade de um texto

Marcos Bagno
    A simplicidade de um texto é fruto, sempre por mais paradoxal que isso possa parecer —, de um árduo trabalho de escrita, reescrita e re-escrita, e de muitos cortes e supressões de penduricalhos e coisas supostamente sofisticadas. Escrever é limpar o jardim, arrancar ervas daninhas, tirar pedregulhos do caminho, podar os arbustos e as moitas  só assim as flores podem se destacar e mostrar a beleza simples de que são feitas.

BAGNO, Marcos. Não é errado falar assim! Em defesa do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 87.
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18 de mai. de 2016

Procure motivar as palavras

À medida que avançamos na aprendizagem da escrita, é nosso dever procurar aperfeiçoá-la sempre, acrescentando aqui, cortando ali, até chegar ao texto, se não perfeito, pelo menos satisfatório aos nossos objetivos. Tudo começa com uma frase bem-feita, um parágrafo bem estruturado, que depois de escrito precisa de uma boa revisão para corrigir faltas ou excessos. Sem esse rigor, é impossível escrever bem. E uma das provas dos noves da escrita é ver se tudo o que escrevemos está bem amarrado (a coesão) e se as ideias se somam e nunca se contradizem (a coerência).

Como saber que estamos no caminho certo? Para que seu texto seja bem construído, saiba que nenhuma palavra pode surgir do nada. Tudo o que escrevemos deve ser motivado por algo que foi enunciado antes. Uma palavra motiva outra, ou outras. É daí que nasce o bom encadeamento das frases e das ideias. Para isso, nossa atenção deve ser constante e redobrada.

Uma palavra usada de forma gratuita pode fazer ruir todo o nosso trabalho. Quanto mais elos houver entre as palavras, mais o texto ganha em coesão e coerência. Essas duas qualidades são irmãs inseparáveis. Elas exigem uma vigilância sem tréguas. Por isso, devemos saber por que colocamos aquela palavra e não outra em determinada frase.

VIANA, Antonio Carlos. Guia de redação: escreva melhor. São Paulo: Scipione, 2011. p. 96.
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21 de fev. de 2016

Leitura rápida e gostosa

Leia a opinião de Irineide Ferreira, professora, sobre o livro Viu o home?

"Lendo algumas matérias sobre a atual 'monarquia em Pernambuco', não foi difícil relacionar o fato às várias crônicas do escritor Ron Perlim, em seu livro "Viu o home?", o qual tive o prazer de conhecer a adquirir sua obra na Bienal do Livro em Maceió - AL.
Muito interessante, como em toda parte do nosso país os partidos políticos dividem-se em: PQC e PQNC...
Ah, quer saber que partidos são esses? Tem que ler o livro!!!
Leitura rápida, gostosa e fácil. Foi muito divertido ler sua obra Ron Perlim".


 
A versão impressa está esgotada, mas você poderá comprar o e-book neste endereço: http://www.saraiva.com.br/viu-o-home-9209130.html.
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