16 de mai. de 2015

Pés e pneus

A brisa. A árvore. Os pardais. Pés e pneus chegam. Esperam de pé e de pneu. Vozes se cruzam. Gargalhadas. Murmúrio. A sirene toca. O portão se abre. As bolsas saem. Crianças são tomadas pelas mãos. Crianças riem. Outras não. Adultos riem. Outros não. A briga. A brisa.
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O lado bom de escrever

Neste vídeo você ouvirá uma variedade de depoimentos de escritoras nacionais, as experiências delas vividas com os leitores, a importância que eles têm e tiveram em suas vidas. Os depoimentos são interessantes. Assista-os!


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6 de mai. de 2015

Entrevista aos alunos do Dom Constatino

Alunos e o professor da Dom Constantino
Alunos da Escola Estadual Dom Constantino Luers, de Campo Alegre - Alagoas, me procuraram para conceder entrevista sobre o livro Viu o home?
 
Me perguntaram o porquê do título. Expliquei-lhe que é muito comum usar a pergunta “viu o home?” para se referir ao executivo municipal. E que esta identificação não se trata somente de epíteto, mas de alguém capaz de solucionar problemas, os mais variados possíveis.

Disse-lhes, ainda, que o livro é uma coletânea de textos publicados no jornal sergipano Tribuna da Praia, desde 2007. Que o objetivo dele é tratar da política de baixo, isto é, o cotidiano eleitoral; especificamente sobre a mercantilização do voto e suas consequências.

Após falar sobre o livro e seus aspectos políticos, falei-lhes sutilmente sobre o município de Porto Real do Colégio e pedi que eles navegassem no blog Urubumim.
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25 de abr. de 2015

Nenhum artista domina sua arte


José Castello, escritor.


"Nenhum artista domina sua arte. Há a frase infernal de Clarice Lispecto, que não cessa de assombrar os escritores: 'Não sou eu que escrevo meus livros, são eles que me escrevem'. Um escritor pode dominar uma língua, pode dominar técnicas de narrativa, pode dominar conhecimento literário. Nada disso garante que ele seja um escritor. O escritor que espera dominar sua arte está condenado. A quê? A ser tudo, menos um escritor. Consola-se com um ideal inatingível, mas tudo o que escrever estará aquém desse ideal. Cria, na verdade, uma mordaça para si mesmo. Corre o risco de, um dia, desistir de escrever. De matar o escritor que carrega dentro de si".

QUIROGA, Horácio. Decálogo do perfeito contista. Organizadores: Sérgio Faraco & Vera Moreira. Comentarios Aldyr Garcia Sclee et al. Porto Alegre, RS: L&PM, 2009. p. 30.
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