15 de fev. de 2012

Laura

O livro Laura foi submetido a uma comissão formada por Aglaé D`Ávila Fontes, Maria Lígia Madureira Pina e Cláudia Teresinha Stocker, profissionais renomadas e especialistas com idoneidade e capacidade reconhecidas nomeadas através de Portaria da Secretaria de Estado da Cultura.

Ao analisar o livro mencionado, basearam-se nos seguintes critérios: atualidade, abrangência e adequação do tema e do conteúdo ao gênero de literatura; relevância cultural; caráter inovador da obra; adequação da linguagem de acordo com o gênero e avaliação global da qualidade da obra.

Após a análise, essa comissão entendeu que o livro Laura era digno de receber o Prêmio Alina Paim. A premiação ocorreu no dia sete de fevereiro deste ano, no Museu da Gente Sergipana. A respeito de Laura, assim definiu a comissão:

"Ao ler as histórias narradas neste livro, o leitor perceberá que Laura transforma palavras em pura magia e encanto. História de medo, lobisomem, caipora, almas penadas, personagens que povoam o imaginário das crianças, são contadas por Laura ao sobrinho Fernando, com riqueza de detalhes que prende a atenção do início ao fim de cada capítulo, alimentando assim a imaginação e estimulando as fantasias, pois nem todos os nossos desejos podem ser satisfeitos através da realidade".

“Laura”, obra da literatura infanto-juvenil, premiada nessa categoria com o prêmio Alina Paim como o melhor livro no estado de Sergipe está fazendo parte da biblioteca e do currículo da escola Santa Terezinha compondo os estudos da turma do 5º ano, no período letivo de 2013. A escolha dessa obra vem resgatar o encanto e a magia do contar e ouvir estórias,assim como estimular a leitura contribuindo para o resgate da cultura local, incentivando os jovens leitores na produção de novas estórias. 
Dessa forma, estamos valorizando o autor, escritor, poeta e pesquisador, o nosso conterrâneo colegiense Ronaldo Pereira de Lima, hoje residente no estado de Sergipe.
Conheça você também, essa e outras obras do autor e enverede no mundo de magia e do conhecimento.  

Marta Maria Anselmo Nobre
Escola Santa Terezinha, Porto Real do Colégio - Alagoas.

O livro pode ser adquirido na Livraria Escariz em Aracaju ou na página da Edise. O livro custa R$ 20,00.

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20 de jan. de 2012

Eu não fiz com o dedo

— Amiga, não sei o que fazer. Tô grávida, meus pais não sabem e tô desesperada. Me der uma luz!
— Não sei como dar luz a uma grávida. A única coisa que sei é que ela brilhará daqui a nove meses. (risos)
— Deixe de brincadeira. Tô falando sério! Não sei o que fazer.
— Já falou para ele?
— Ainda não! Tô com medo dele me rejeitar e eu ser mais uma mãe solteira.
— Amiga, se ligue! Essa criança não é só sua. Se ele não quiser assumir, você vai e denuncia na Justiça e Pronto. Vai deixar de graça, é?
— Não amiga! Tôu tão confusa e com medo. Os homens são estranhos. Diz que gosta, quer ficar com a gente e quando acontece isso, eles fogem como diabo da cruz. Ainda dizem que a gente é complicada.
— Amiga, deixe de bobagem. Você fez com o dedo, por acaso?
— Não!
— Então! Tente conversar com ele. Ele não diz que gosta de você. Que sempre estar com você em tudo que é festa?
— É!
— Então! Vou telefonar para ele agora.
— Não sei.
— Ligo ou não ligo. Dicida logo isso e acabe com essa agonia.
— Ligue.
Paulinha discou o número e disse-lhe que Martinha o aguardava na lanchonete do Bira. Antes de ele chegar, Martinha estava apreensiva, ansiosa. Dentro de sua cabeça os fatos já estavam concretizados: ele ficaria desesperado, alegando que era jovem demais para assumir tal responsabilidade, que ela teria que abortar; custe o que custar. E se ela não fizesse isso, ele a deixaria. Enquanto ele não chegava, esse era o seu espinho na carne.
Quando Barnabé chegou, beijou a face de Paulinha e em seguida deu uma bituca em Martinha. Nervosa e motivada pela amiga, não fez arrodeio. Foi direto ao ponto:
— Estou grávida!
Ficou sério por alguns instantes. Depois riu, deu-lhe um beijo cálido, riram e comemoram por ali.


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14 de jan. de 2012

Edital de Obras Literárias: livros contemplados

Laura

Por Maíra Andrade, da Ascom/Secult

No dia 7 de fevereiro, às 20h, o Museu da Gente Sergipana será palco da concretização do sonho de cinco escritores sergipanos graças ao lançamento oficial dos livros que serão publicados através do Edital de Obras Literárias. O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Banco do Estado de Sergipe (Banese) e Empresa Pública de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase), através da Editora Diário Oficial. 

O Edital teve como objetivo apoiar o lançamento e publicação de livros em diversas áreas como Poesia, Conto, Crônica, Literatura Infanto-Juvenil e Livros Técnico-Científicos. Além disso, o concurso propôs o incentivo à circulação e formação de novos leitores, indicando a Sergipe uma mudança na política cultural no âmbito editorial.

Segundo a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o lançamento dos livros fecha o primeiro ciclo da nova política do livro e leitura em Sergipe. “Acreditamos que o lançamento desses livros representa um estímulo à produção literária em Sergipe, um apoio a quem escreve e precisa fazer com que o produto de seu trabalho chegue aos leitores de todo o Estado. A partir de agora, é pensar em outros editais”, afirma a gestora estadual de Cultura, Eloísa Galdino.



Sobre as obras 
As obras que serão publicadas são: ‘Caderno de Exercícios’ de Ivilmar Gonçalves, vencedor da categoria Poesia – Prêmio Santo Souza; ‘Laura’, de Ronaldo Pereira de Lima, na categoria Infanto-Juvenil; ‘Minha querida Aracaju aflita’, de Zeca Olho Grande, na Categoria Crônicas; ‘Lemniscata’ de José da Silva Ribeiro Neto, na categoria Romance e ‘Terra Xocó: um espaço com expressão de um povo’, de Francisco Alves, na Categoria Técnico-Científica.

Os livros vencedores ganham uma tiragem de 1000 exemplares, além da revisão textual; diagramação do miolo, criação e produção de capa; registro do código ISBN junto à Fundação Biblioteca Nacional; definição do preço de capa e distribuição institucional.
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13 de jan. de 2012

Retrato em preto e branco

Não me pergunte desta expressão de Napoleão voltando da Rússia, de herói de fábulas
Sem feitos heroicos
Sem campo de flores sem romance sem nada.
Esta aparência de cadáver, de corpo sem sombra,
De vulto que vai longe
É o retrato meu que você pintou.

Wellington Liberato dos Santos
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