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2 de set. de 2020

Dica de Autor - Edise

 

A Edise é a Editora do Estado de Sergipe. Foi ela quem publicou o livro Laura. Livro lançado no Museu da Gente Sergipana em 2012. Por isso, a #DicaDeAutor daquela casa editorial. Por isso, foi selecionado para você, caro leitor, links que tratam dos livros de Ron Pem para que você conheça seus livros. Aí vai:

Saiba mais acessando o site oficial do autor:

 
Ron Perlim

Projeto Leitura: A Arte de Contar História
Centro Educacional Profº. Ernani F. Magalhães. Ano de 2019. 
Porto Real do Colégio - Alagoas

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31 de jan. de 2020

Ron Perlim - I Encontro de Escritores do Agreste Alagoano

Girleide, Carla, Carlindo, Cárlisson
Fui ao I Encontro de Escritores do Agreste Alagoano, organizado pelo escritor José Rocha na Casa da Cultura, em Arapiraca, Alagoas. O Evento aconteceu no dia 25 de janeiro de 2020. Cheguei no final de uma rodada de escritores, composta por Carla Emanuele (presidente da Acala), professor Carlindo Lira, Girleide Alves, Ademilson Leandro e Cárlisson Galdino que expunha seu trabalho de cordelista. Me chamou a atenção a forma como ele leu seus cordéis. Fiquei, de pé, ouvindo a leitura engraçada de seus textos que tanto agradava a plateia. Encerrada a vez deles, houve a segunda rodada, onde eu me incluía.

Flaviana Wanderley, Flaviana Costa, Dennys, Odilon, Ron Perlim, Elias
Nessa segunda parte e última do evento no período da manhã, sentaram-se à mesa Flaviana Wanderley, Flaviana Costa, Dennys, Odilon dos Anjos, Ron Perlim e Elias Barbosa. Antes que os escritores fizesse uso da palavra, a professora Magda fez divulgação da I Antologia Arapiraquense, explicou os pontos relevantes do edital para inscrição e encerrou, divulgando o Instagram daquela antologia. Encerrada essa parte, o primeiro escritor a fazer uso da palavra foi Elias Barbosa. Por ser militar e estar fardado no evento, logo chamou a atenção. Expôs seus livros e comentou um a um, todos ligados a fatos relevantes que marcaram a História de Alagoas, como o caso do cabo Anselmo e da deputada Ceci Cunha. Em seguida, o jovem Dennys falou um pouco de si e leu um de seus poemas. Na sequência, o microfone foi parar nas mãos de Flaviana Wanderley. Ela afirmou que jamais pensou em ser escritora, mesmo sendo formada em Pedagogia, mas se surpreendeu quando viu um de seus textos (Deusa dos Lábios de Fogo) publicado na Antologia Palmeirense.

Flaviana Costa levantou-se da cadeira, dirigiu-se a plateia e declamou um cordel de exaltação a vida, a Jesus e a esperança. Feito isso, voltou para a mesa, sentou-se e não fez uso do microfone. Acostumada a dar palestras, acostumada ao giz, falava de forma que todos ouviam claramente. Sua história de vida comoveu aqueles que atentos estavam. Sua capacidade de resiliência serviu e serve de exemplo para os que vivem no desterro. Os fatos violentos que sofreu, o coma, o suicídio me fez lembrar do livro de crônicas, escrito por mim, Foi só um olhar. Livro este lido por uma amiga que ficou estarrecida com os textos. Flaviana encerrou sua fala emocionada.

Em seguida, foi o jovem Odilon dos Anjos. Relatou que a escrita foi importante para ele superar um período de depressão em sua vida. Ele publicou um livro artesanalmente e um de seus textos, lidos por mim naqueles instantes, me fez lembrar dos meus textos quando iniciei a minha escrita literária.

Ron Perlim: auditório da Casa da Cultura
Finalmente chegou a minha vez de falar para a mesa e as cadeiras da plateia. Iniciei de forma pausada, destacando 5 itens que julguei importante enquanto ouvia os meus colegas, que são: 1 - Precisa o escritor de formação para ser escritor? 2. Existe uma elite literária? 3. Há escritos bobos? 4. O que seria inspiração? e 5. A leitura de livros de ficção serve para alguma coisa?. Respondi cada uma delas nestes termos: 1 - Há quem acredite que sim. Há os que acreditam que não. Eu só o do não. Explico: a primeira formação do escritor parte de dentro para fora, mas se ele não souber usar as palavras, morre antes de nascer. E para não morrer, precisa ler, ler, ler. Escrever, escrever e escrever. 2 - Se existe uma elite literária em Maceió, eu não saberia especificar até porque não vivia por lá. Vivia mais em Aracaju. Em Aracaju não tive problema alguma com isso, talvez por causa do Prêmio Alina Paim de Literatura Infantil/Juvenil que recebi no ano de 2010 com o livro Laura, só publicado no ano de 2011 e lançamento em 2012. 3 - Sobre os escritos bobos falei que toda escrita, quando iniciada, parece boba. Só a prática da escrita e reescrita (Como as lavadeiras de Graciliano Ramos.) conferi identidade ao escritor com o passar do tempo. 4 - Há quem acredite que seja algo divino. Há quem não. Eu só do não. Para mim inspiração é a materialização de leituras anteriores. 5 - Sim. A leitura dos livros, seja de ficção ou não, serve para muita coisa. Por exemplo: eu escrevi o livro A menina das queimadas. Um conhecido comprou um exemplar. Andando outro dia pela rua, eu o encontro e ele me disse: "Quero agradecer você". Perguntei-lhe: "Por quê?". E ele respondeu: "Eu tava meio desanimado. Depois que li o livro A menina das queimadas, minha auto estima mudou. Obrigado por ter escrito esse livro". Então é isso: não importa a quantidade de leitores que você terá ou tem, mas o que os seus livros representarão para eles. Era isso o que eu tinha para dizer.

Agradeço aos que aqui se encontram, a José Rocha e demais organizadores deste evento. Foi uma satisfação participar, conhecer gente nova e espero que outros eventos assim aconteçam para que possamos compartilhar experiências. Obrigado.

O evento, no período da manhã, encerrou-se com sorteio de livros e cordéis.

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16 de nov. de 2019

Ron Perlim participa do Projeto de Leitura: A Arte de Contar História


O escritor Ron Perlim foi homenageado no Projeto Leitura: A Arte de Contar História no dia 14 de novembro de 2019 na cidade de Porto Real do Colégio, Alagoas. O evento aconteceu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Profº. Ernani de F. Magalhães. Em sua homenagem, o livro A menina das queimadas, cujo enredo se passa na cidade de Cedro de São João, SE e narra as histórias de Zélia de Oliveira Rocha, falecida e sogra do autor, foi trabalhado em sala de aula e cada equipe foi responsável por um capítulo.
Raissa, Ron Perlim e Mirella

Assim que o autor chegou, foi recepcionado pelas alunas Raissa e Mirella. Elas citaram uma nota biográfica do autor, falaram da principal personagem (Zélia de Oliveira, sua sogra) e presentearam-no com uma plaquinha contendo a foto do livro. Ron Perlim percorreu todo o espaço, cumprimentou alunos, os parabenizou. Apreciou tudo o que viu: as maquetes da quermesse e da Lagoa Salomé, a exposição dos seus livros, a parte lúdica da cabacinha de ouro, o leilão de prendas, as vendedoras da bala queimada. 
Livros de Ron Perlim

Lagoa Salomé - Cedro de São João, SE.

Quermesse, Cedro de São João, SE.

Vendedora da bala queimada

Leilão de Prendas
Cabacinha de Ouro

Passado esse momento de reconhecimento dos capítulos do livro A menina das queimadas, foi a sua vez de palestrar sobre a importância dos livros e da leitura. Iniciou a sua fala lendo para os alunos trechos do primeiro capítulo, onde se pode ler: 
Meu primeiro dia de aula
Eu vivia aperreando mamãe para que ela me deixasse estudar, mas ela não queria que eu estudasse, porque era para eu tomar conta da casa e de meus irmãos. Eu insistia, mas ela nem ligou para o que eu falava. Cortava o assunto e dizia:
Não me amole com essa conversa. Procure alguma coisa pra fazer, avi!
Triste, fui ao terreiro pedir a meu pai, mas ele dizia:
Resolva isso com sua mãe. Ela é quem sabe de sua serventia dentro de casa.
Eu já falei com ela. Mas ela não quer que eu vá estudar. Vá, pai! Deixe eu estudar!
Se sua mãe já decidiu, está decidido. Agora, deixe de me amolar e procure o que fazer!
Dito isso, me deu as costas e continuou os seus afazeres. Desesperada, recorri à minha avó que não colocou arrodeio. Ela pegou em minha mão, beijou a minha testa e disse:
Não se preocupe, minha filha. Vá para casa e fique sossegada. Quando eu voltar da missa, conversarei com seus pais e tirarei essa história a limpo.
(...)

Feito isso, dialogou um bom tempo com o alunado do Centro Educacional e de outras instituições mostrando para eles através de experiências pessoais e de terceiros o quanto a leitura e os livros são importantes para as nossas vidas. Encerrada a palestra, o autor que estava acompanhado da esposa e do filho, despediram-se dos responsáveis, agradeceram pela homenagem e saíram para participarem de outras manifestações culturais que aconteciam no local.
Índias Kariri-Xocó e família MarRon


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1 de mai. de 2019

Escola Santa Terezinha adota livro do escritor Ron Perlim

Dia 30 de abril de 2019, o escritor Ron Perlim esteve na escola Santa Terezinha que, mais uma vez, adotou um de seus livros. O livro adotado foi Porto Real do Colégio: História e Geografia. Neste dia o autor deu uma palestra com os alunos daquela instituição mostrando-lhes a importância dos livros e das novas tecnologias para a vida. Em seguida, bateu papo com eles sobre diversos assuntos relacionados ao livro adotado e outros de sua autoria, como Laura, A menina das queimadas e O povo das águas. Muitas perguntas inteligentes foram feitas. Respondidas todas as indagações, o evento foi encerrado com uma sessão de autógrafo.
Livros do autor

Palestra sobre a importância da leitura e dos livros.




Arthur indaga o autor.
Corpo docente

Encerramento

Encerramento


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2 de ago. de 2018

Como escreve Ron Perlim


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Ron Perlim é escritor, especializado em Educação Matemática, colaborador da Revista Obvious.

 
Como você começa o seu dia? Você tem uma rotina matinal?
Eu me acordo às seis. Tomo suco de um limão com água morna. Depois, vou ler. Feita a leitura, tomo café e em seguida vou trabalhar.

Em que hora do dia você sente que trabalha melhor? Você tem algum ritual de preparação para a escrita?
Não precisarei qual é a melhor hora para mim. A escrita em mim pode vir a qualquer hora. É espontânea. Se necessário, paro o que estou fazendo para anotar o que me vem à cabeça.

Você escreve um pouco todos os dias ou em períodos concentrados? Você tem uma meta de escrita diária?
Quando jovem na escrita, eu escrevia todos os dias. Isso acumulou muita matéria bruta. Então, eu tenho muita matéria bruta para ser trabalhada. Quase todos os dias eu reviso esse material, mas isso não me impede de escrever novos textos. Atualmente reviso um novo livro para a Penalux.

Como é o seu processo de escrita? Uma vez que você compilou notas suficientes, é difícil começar? Como você se move da pesquisa para a escrita?
A escrita em mim surge primeiro com um tema ou uma ideia. Isso acontece por meio de percepções num diálogo, numa leitura, numa observação das coisas e outros recursos. Exemplo disso é o livro A menina das queimadas, nascido de alguns diálogos com a minha sogra. Já o livro O povo das águas simplesmente me veio e eu o tomei para mim. Há textos que ficam prontos, exigindo apenas pesquisas pontuais. Há outros que necessitam de uma pesquisa mais aprofundada. Eu nunca pesquiso primeiro para depois escrever. Eu escrevo primeiro. Depois, pesquiso.

Como você lida com as travas da escrita, como a procrastinação, o medo de não corresponder às expectativas e a ansiedade de trabalhar em projetos longos?
A procrastinação é um processo natural na escrita. O que não pode é o prolongamento excessivo dela. Com projetos longos ou curtos, sempre bate a ansiedade. Ela é mais intensa quando começamos na estrada literária. Com o tempo, isso se incorpora de forma natural em nosso cotidiano. Para concluir meus projetos, me mantenho sereno e objetivo.

Quantas vezes você revisa seus textos antes de sentir que eles estão prontos? Você mostra seus trabalhos para outras pessoas antes de publicá-los?
Não sei dizer a quantidade, mas são muitas. Para mim, revisar é editar o texto e isso dá um trabalho danado. Quando eu parto para essa parte, me lembro de Graciliano e o conselho que ele deixou quando compara o ato da escrita com ofício das lavadeiras em Alagoas. Quem primeiro lê meus textos é a minha esposa ou alguém da revisão gramatical.

Como é sua relação com a tecnologia? Você escreve seus primeiros rascunhos à mão ou no computador?
Como disse, a minha cabeça não tem hora para a escrita. Se surgir uma ideia para um livro, eu anoto onde estiver e me utilizo dos recursos viáveis, desde um pedaço de papel, papelão, passando por guardanapos, celulares, tabletes, notebooks etc. Eu não permito que a ideia vá embora. Outro dia eu estava no carro. Aí, me veio a ideia de escrever uma crônica. Sem papel por perto, o que fiz? Peguei a caneta e rabisquei a ideia principal no para-sol.

De onde vêm suas ideias? Há um conjunto de hábitos que você cultiva para se manter criativo?
As minhas ideias são releituras das leituras do mundo e dos livros. O único hábito que tenho, se isso pode ser chamado de hábito, é estar atento ao ir e vir das coisas, das pessoas, dos animais e através disso percebê-las.

O que você acha que mudou no seu processo de escrita ao longo dos anos?
Eu iniciei a minha escrita em cadernos escolares. Quando eu observo o que escrevia com o que escrevo atualmente, vejo um abismo muito grande e o amadurecimento da minha escrita, fruto de muita prática.

O que você diria a si mesmo se pudesse voltar à escrita de seus primeiros textos?
Diria o seguinte: não se envergonhe de seus textos primeiros, como fazem muitos escritores, afinal de contas, era uma criança que engatinhava com as palavras e brincava com elas. Saiba que escrever não é um dom.

Que projeto você gostaria de fazer, mas ainda não começou?
Montar uma biblioteca na cidade onde nasci e através dela promover a importância da leitura e dos livros para a vida das pessoas, especificamente das crianças. Nosso país é carente de boas bibliotecas, principalmente nas cidadezinhas.

Que livro você gostaria de ler e ele ainda não existe?
Um livro que fale do homem e a sua condição como espécie doente e atrasada.

Fonte: https://comoeuescrevo.com/ron-perlim/. Acesso em 02 de agosto de 2018.
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23 de mar. de 2017

O autor fala de sua obra: A menina das queimadas


Como nasceu A menina das queimadas

O livro A menina das queimadas nasceu das memórias de dona Zélia, minha sogra, recolhidas das muitas conversas que tive com ela. Apesar dos 80 anos, ela contava com extrema lucidez coisas da sua infância, adolescência e juventude. De tanto ouvir ela falar das coisas que marcaram a sua vida, resolvi recriar parte de suas memórias literariamente para elas sejam úteis para aqueles que abrem a cabeça e o coração. As histórias contadas no livro A menina das queimadas se passavam durante os anos 30 a 50. A época é distinta dos dias atuais, mas as histórias servem de reflexão para aqueles que queiram pousar nelas.

Do que falam essas histórias? 

As histórias falam do sistema precário de educação, de brincadeiras, sofrimento, do amor, desgraça, crenças, costumes, trabalho infantil e as dificuldades, os tabus que eram impostos na época. Elas não têm somente valor pessoal, mas sociológico e antropológico por se tratar de um retalho do país.

Até mais!
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18 de out. de 2015

Viu o home? na 3ª Bienal do Livro de Itabaiana

O escritor Ronaldo Pereira de Lima esteve na 3ª edição da Bienal do Livro de Itabaiana no dia 17 de outubro de 2015 para lançar seu título recente Viu o home?.
O autor fala do livro Viu o home?
Ronaldo e a escritora Maria do Carmo X. Costa

Leitora expõe a 2ª ed. de A menina das queimadas.
Ronaldo e o editor Gustavo Felicíssimo da Editora Mondrongo.

O autor acompanhado de sua bela esposa
Escritora e contadora de histórias Telma Costa

Autografando


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25 de jul. de 2015

Entrevistado pela Rádio Propriá FM - SE

O escritor Ronaldo Pereira foi convidado pelo CCP (Centro Cultural de Propriá – SE) para conceder entrevista na Rádio Propriá FM em comemoração ao dia 25 de julho, dia do escritor. Na entrevista, conduzida por Amorim e a professora Helena, falou sobre as publicações dele, dando ênfase aos livros Laura (Prêmio Alina Paim), A menina das queimadas e Viu o Home?, seu título recente.
Atento as indagações
Ao lado de Amorim e a profª. Helena
Estúdio da rádio

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6 de nov. de 2014

O crime misterioso

A convite da direção da Escola Santa Terezinha, em Porto Real do Colégio – AL no dia 31 de outubro de 2014 estive por lá para um bate-papo com os alunos daquela instituição.

Antes de iniciar o bate-papo, discorri sobre a importância do livro e da leitura e como ambos são importantes para a vida pessoal e profissional. Após isso, tirei as mais variadas dúvidas sobre o livro A menina das queimadas, o processo de escrita e como se dá o relacionamento do autor com as editoras e outros temas que surgiram.

A tarde naquela instituição foi agradável, pois, fui recepcionado com carinho e curiosidade. E o mais importante de tudo é que todos os alunos leram A menina dasqueimadas e cada um deles queria destacar a parte que mais gostaram do livro.

Quando estava me preparando para vir embora, recebi de presente a cópia do livro O crime misterioso, escrito pelos alunos João Paulo e Geovana.

O livro se inicia com o roubo da aposentada Ana Paula. Movida pela curiosidade, Roberta se dirige para o local do crime. Reconhece quem atacou Ana Paula e quando resolve falar, é alvejada, vindo a óbito. A partir daí, inicia-se uma busca frenética para se descobrir quem matou Roberta.

O livro é matéria bruta. Precisa de lapidação.

A história, mesmo nessa fase, merece atenção. Sua estrutura foi escrita para o teatro. Ela necessita de alguns ajustes no enredo para chegar até o leitor.

De qualquer forma, foi um passo importantes para esses jovens escritores.

Quero dizer a João Paulo e Geovana que fiquei feliz por vocês terem se iniciado no mundo maravilho dos livros e que a escrita se desenvolve com a prática diária.




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