18 de fev. de 2023

Harmônicos entre si

A prática da mercantilização do voto consome o eleitor brasileiro. Ela só contribui para que políticos ruins sejam procriados Brasil afora.

Por isso a minha pequena Colégio sofre com a mercantilização do voto. Por causa dessa prática, as tetas da viúva são para poucos bezerros. A dívida dela com a sociedade colegiense é enorme. Vai um, vem outro e pouco ou quase nada se faz. E quando se faz, o bem feitor se sente senhor das cercas. A única coisa que acontece desde a redemocratização é o acúmulo de processos por corrupção, compra de voto, abuso de poder econômico, enriquecimento pessoal, brigas vis e mesquinhas que não contribuem para o crescimento da Pequena, rica em água, em cultura, de solo fértil, de gente agradável.

O eleitor colegiense e os demais do Baixo São Francisco deve entender que o voto não é um bem que se deve trocar, vender. Que esse bem não é uma mercadoria exposta para o consumo; mas uma ferramenta que outorga poder aqueles que o representará.

E concluo: a “harmonia” entre os poderes deste país faliu há muito e a origem dessa falência estar na mercantilização do voto e num vai e vem de (in) decisões judiciais.
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15 de fev. de 2023

Ele se acha


Tem prefeito que se sente dono do dinheiro público e de tudo o que há no município .

Desviam recursos que se destinam para a folha paralela, as coalizações políticas, pagamento de financiadores e vaidade pessoal.

Quando questionado, esbraveja. Só porque mercadeja o voto no período eleitoral e pós, infla o peito de soberba e estultícia.

Acham que os cidadãos têm a obrigação de estarem submissos a seus caprichos. Praticam todo tipo de picuinhas e injustiças. É uma criatura paupérrima!

Falta remédio aqui, educação ali, merenda escolar acolá e por aí vai. Por falta de planejamento, boa vontade, esses infelizes direcionam a culpa para o Governo Federal.

Ele acha que as pessoas são tolas, que elas não acessam o Transparência e outros sítios que detalham os repasses da União para Estados e Municípios, sentindo-se no direito de humilhar quem deles precisam com informações descabidas, serviços ruins; tratando o público como particular.


Esse tipo de coisa tem acontecido graças a uma Justiça benevolente que não prioriza a pessoa do ser humano e as Câmaras omissas que preferem o úbere. Estas sentam numa mesa e se fartam de comida e bebida e aquela não aplica as leis como deveria.
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