Como nasceu o livro O povo das águas?
O
livro O povo das águas simplesmente me veio, não como uma
inspiração divina, mas como uma releitura dos mitos e lendas que
povoaram a minha infância e a real situação do Rio São Francisco.
Vê-lo perecer pelo assoreamento é melancólico. Quando a ideia me
veio, pensei: como reagiria o povo do rio? Então, pensei numa
revolução. Pensei nos mitos e lendas como pessoas diferentes que,
por saberem o histórico de violência das pessoas preferiu um humano
para falar-lhes em seu nome.
Do que fala o
livro?
O livro O povo das águas conta a história de dois mundos: o
mundo do povo do rio, representado pelo conselho das águas presidido
pelo Nego d’Água na Pedra do Meio e o mundo humano, representado
pelo pescador Cíbar. Esses mundos se encontram quando o conselho
permite o encontro da Mãe d’Água com Cíbar. Esses mundos têm
situações de opressão semelhantes porque ambos dependem do Velho
Chico para sobreviverem. É claro que esse encontro causa espanto em
Cíbar, que logo se acostuma com seus novos parceiros de luta.
De
forma simplificada, o livro trata do folclore ribeirinho, da política
local, estadual e nacional, do Rio São Francisco e do assoreamento.
P.S.: Comentários sobre o livro e o primeiro capítulo estão disponíveis neste endereço: https://sites.google.com/view/opovodasaguas.
P.S.: Comentários sobre o livro e o primeiro capítulo estão disponíveis neste endereço: https://sites.google.com/view/opovodasaguas.
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