Dionísio ou Baco |
Na
região da Mesopotâmia, tivemos as Sáceas, festas inspiradas nas licenciosidades
sexuais e na inversão de papéis entre servos e senhores. Na Grécia, foi
oficializado, no século VII a.C., o culto a Dionísio. Deus da
transformação e da metamorfose, Dionísio era comemorado no início da primavera,
quando sua imagem chegava a Atenas transportada por embarcações com rodas, com
mulheres e homens nus em seu interior. Em terra, a procissão era acompanhada
por um cortejo de ninfas e saudada em êxtase pela multidão de mascarados. A
festa acabava no templo sagrado de Lenaion, onde se consumava a união de
Dionísio com os fiéis, gerando abundância e fertilidade. Em 379 a. C., foram as
bacanais romanas que marcaram época, data em que o culto a Dionísio chegava a
Roma com o nome de Baco. As bacantes, aos gritos de [1]Evoi! Evoi!, por
ocasião das orgias em homenagem a Evan, alcunha de Baco, cometeram tantos
excessos que as Bacanais foram proibidas em 186 a. C. pelo Senado Romano. Como
a proibição não vingou por muito tempo, as Bacanais voltaram com mais vigor
ainda no tempo do império.
SILVA, René Marc da Costa et. all. Cultura Popular e Educação. Salto para o Futuro. TV Escola. SEED. MEC, Brasília, 2008. p. 96
Que bom recordar. Mas poderia se aprofundado mais.
ResponderExcluirO texto publicado é do livro Cultura Popular e Educação. A lei não permite a reprodução total do artigo sem que tenha autorização do autor ou editora. Valeu pela visita.
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