Agonia nos cantos da casa, nas esquinas das ruas, nos ângulos do mundo.
O mundo anda, corre, embriaga-se, cambalea no espaço sem rumo;
humilhando corações humanos que não são mecânicos.
E os homens, meninos, saem pelados pelas ruas;
correm, cansam-se, morrem e explodem de pressão.
Por isso, chora, chora
Meu irmão no urbano coração.
Cadernos, 1996.
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