Muita gente vive com Deus na ponta da língua. Isso não é uma novidade. Apenas uma rotina. Mas vez outra me deparo com essas pessoas e as diferentes formas de elas “entender” a palavra de Deus. E, nesses montículos insipientes de pessoas, noto que Deus está na língua e não no coração.
Deus não pode ser confundido com religião. Não se pode externar as doutrinas dessa ou daquela religião e impô-las como únicas e verdadeiras. Todo conhecimento, seja científico ou não, deve ser questionado. O que mais me aborrece são aquelas discussões religiosas bestializadas que para nada servem; e servem: para o aborrecimento e a indiferença.
O que percebo é que Deus tornou-se um hábito na língua e uma prática religiosa. Por isso, me defino um homem sem religião. Um homem sem religião não é um homem sem Deus, como pensam os alienados; porque Deus não é religião. Um homem sem religião não é um homem à toa, como pensam aqueles que são contrariados; porque a Bíblia é o único guia a ser seguido.
Portanto, não se fiem em doutrinas, costumes, rituais, tradições e outras tolices religiosas, [i]por que disse o apóstolo da incircuncisão: “E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria”.
Taí o recado do apóstolo para aqueles que preferem religião ao amor.
[i] BÍBLIA SAGRADA. Epístola de Paulo aos Coríntios, capítluo 13:3.
A religião é uma ilusão como tantas outras. Sem ânimo para mudar o mundo em que vivemos, muitos de nós se entregam à ilusão, à fuga da realidade.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário e sinta-se a vontade para externar a sua opinião.
ResponderExcluirQuanto a religião, nunca deve ser confundida com Deus. Quando isso acontece, ela se torna uma ilusão e apenas uma instituição política.