O olhar voltado para baixo, “catando” dos pés à cabeça. Mente na escuridão, no silêncio do diálogo e das aflições. Inquietação, perda do bom senso. O coração se torna uma pedra, abrindo fechando. Os olhos brilham, trilham… mas é dentro da carne que a alma, já possuída, perde-se entre os músculos, veias, ossos. Depois vem a maquinação, o querer, o eu com a roupagem de Caim.
Porto Literário, ano I – nº 57 de 20 de janeiro de 2003. Versão impressa.
É muito ruim quando as pessoas têm inveja. Seu texto caiu como uma luva. Conheço um caso em que foi morto um casal por causa disso.
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